Visitando diversas regiões da cidade de Riachão podemos encontrar varias
localidades com suas complexas diferenças e uma dessas é o massapé que fica próximo
a entrada da cidade.
O local é muito utilizada para agricultura, agropecuária e muito rico em minérios
não explorado. Na região não temos vestígios de população ou moradias, mas
apenas casas que servem para os agricultores e guardarem ferramentas, utensílios
e ração para o gado.
Você sabe o que é massapê
A expressão popular solo “massapê” aparentemente deriva de “amassa pé”, devido à elevada pegajosidade dos solos assim denominados na região do Recôncavo Baiano. Estes solos apresentam problemas físicos, tais como dureza e pegajosidade excessivas, fendilhamento, e problemas para a construção civil.
No entanto apresentam boa fertilidade
química natural. Na classificação brasileira solos a maior parte do “massapê”
originalmente descrito pode ser classificado como Vertissolo. Posteriormente
este termo passou a ser indiscriminadamente utilizado para denominar solos
argilosos, principalmente na região canavieira do Nordeste do Brasil.
O massapé é um solo muito fértil e, portanto, excelente para a prática da agricultura. No período colonial, foi muito explorado na agricultura de cana-de-açúcar.
O massapê tem em sua composição uma elevada presença de argila. Em regiões
tropicais que possuem estações seca e úmida bem definidas. Na época úmida, o
massapé apresenta uma consistência pegajosa e no período de seca ele fica
rígido.
A Terra de Massapê é um solo
siltoso-argiloso (muito rico), é escuro e rico em húmus. O massapê é oriundo da
decomposição de rochas sedimentares, como os folhelhos (rocha argilosa em finas
camadas) formados no período cretáceo.
Folha de Riachão/Felipe Bernardo
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