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O gato do mato

Ameaçado de extinção pela ação do homem

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Tatu-peba em Riachão

Uma das mais belas espécies da caatinga.

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Cobra Bicuda em Riachão

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Vicentino Nery dá sua versão sobre incidente

Cantor dá sua versão sobre incidente e terá que se apresentar à Justiça para esclarecer confusão

Em nota à imprensa, o cantor diz que é um artista de responsabilidade, mas, em Nova Olinda, foi levado ao limite de sua paciência


Antônio Vicentino Nery da Silva, mais conhecido como Vicente Nery (foto), vocalista e dono da banda Cheiro de Menina, terá que se apresentar à Justiça de Santana dos Garrotes para defender-se das acusações de desacato e resistência à prisão, conforme apurou a Folha (www.folhadovali.com.br).

A comarca santanense jurisdiciona Nova Olinda, onde, na madrugada do sábado, 18 de junho, durante um show em praça pública da banda, contratada pela Prefeitura, o cantor envolveu-se em uma confusão e terminou preso pela Polícia Militar.


A data da audiência será definida posteriormente e, se penalizado pela Justiça, o cantor terá apenas que prestar serviços comunitários ou doar uma cesta básica a qualquer entidade filantrópica, já que as infrações penais supostamente cometidas por ele são de baixo potencial ofensivo e não resultam em prisão. “Mas ele também pode ser inocentado, caso não haja prova suficiente de que cometeu os delitos dos quais está sendo acusado, mas tudo vai depender do entendimento da Justiça”, comentou o delegado Cristiano Santana.


Em depoimento ao delegado, que já remeteu o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) à Justiça, o vocalista disse que foi provocado por várias pessoas durante sua apresentação. Conforme o cantor, alguns homens, que estavam no pé do palco, passaram a fazer gestos obscenos em sua direção, o que o deixou irritado.


O cantor queixou-se que o ambiente não era propício para o show, já que, conforme ele, além das provocações gestuais dirigidas-lhe, o palco estava tomado por gente querendo aparecer e atrapalhando a apresentação da banda.


O cantor confirmou que, em certo momento, não suportando as provocações, pulou do palco e partiu para um dos homens que estava desrespeitando-o, mas, segundo ele, terminou sendo agredido com um chute. Vicente Nery também se queixou da polícia, relatando que os policiais excederam-se e até gás-pimenta dispararam contra os integrantes da banda, entre os quais mulheres grávidas.


Em nota distribuída à imprensa, o cantor diz que é um artista que sempre cumpriu seus compromissos contratuais com responsabilidade, deixando público e contratantes plenamente satisfeitos, e o que aconteceu em Nova Olinda foi algo que excedeu, segundo ele, o limite de sua paciência como ser humano, e o que fez, conforme o texto, foi apenas tentar defender sua honra.


O cabo Genário, comandante do destacamento de Nova Olinda, contesta a versão do cantor e diz que apenas uma pessoa provocou o artista, que, na opinião do militar, não deveria ter dado importância à provocação por se tratar de um homem bêbado, fato costumeiro nas grandes festas públicas. “Se todo cantor ou qualquer pessoa pública for dar importância a bêbado, ela não vai conseguir desenvolver seu trabalho, porque o que mais tem em festa é gente embriagada”, comenta o militar, opinando que a causa primária da confusão foi o destempero emocional do próprio vocalista.


O cabo enfatiza que Vicente Nery excedeu-se e se expôs sem necessidade. O militar diz que o cantor correu risco em função de sua própria imprudência: “primeiro ele disse palavras de baixo calão no microfone em revide às provocações do bêbado, constrangendo o público presente, a quem também ofendeu moralmente, e depois pulou de um palco de quatro metros, sujeitando-se a sofrer uma lesão grave e, pior, foi para o meio das pessoas, depois de ter provocado o público, arriscando-se a ser agredido”, enfatizou cabo Genário, esclarecendo ainda que, quando o cantor pulou do palco, o bêbado já havia sido retirado do local.


O militar ainda comentou que, se não fosse a intervenção da polícia, o cantor poderia não ter saído “inteiro” da confusão, e só foi preso porque desacatou insistentemente os policiais, cujo único objetivo, conforme o cabo, era proteger a integridade física do vocalista, tanto que um cordão de isolamento foi montado em torno do cantor. “Nós fizemos de tudo para não ter que o prender, mas ele recusou-se a entrar no carro para deixar a cidade e nos desacatou publicamente, e os demais integrantes da banda também entraram na confusão, e nós tivemos que nos utilizar dos meios legais para conter o tumulto e retirar o cantor da cidade, e nossa ação foi aplaudida pelo público presente”, disse o cabo.
 

Foto: divulgação.
Folha dio Vale

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