SEJA BEM VINDO A FOLHA DE RIACHÃO PB: HISTÓRIA – FOTOS – SÍTIOS – PROJETOS – ASSOCIAÇÕES – CURSOS - NOTÍCIAS - EVENTOS - CONTATO: folhaderiachao@gmail.com ou Cel: 83 8121-6550

Deixem seus comentários nas postagens ...

O gato do mato

Ameaçado de extinção pela ação do homem

Titulo da Imagem Titulo da Imagem

Tatu-peba em Riachão

Uma das mais belas espécies da caatinga.

Titulo da Imagem Titulo da Imagem

Cobra Bicuda em Riachão

Descrição da imagem

Titulo da Imagem Titulo da Imagem

HISTÓRIA

Folha de Riachão PB

Riachão


Histórico 

A região onde está localizado o município de Riachão ainda não teve o seu passado resgatado em documentos escritos. Pela tradição oral, sabe-se que o local foi ponto de passagem de mercadores de gado que, do litoral, demandavam as terras alta de Araruna. 
A existência de um riacho grande que corria dos elevados serranos para os baixios, favoreceu a implantacão de uma das primeiras fazendas do lugar, coincidente chamada da Fazenda Baixio, do exgovernador paraibano José Targino. 
Riachão foi desmembrado de Araruna ganhando independência política por força da Lei nº 5.888, sancionada a 29 de abril de 1994, com publicação no Diário Oficial da Paraíba em 5 de maio do mesmo ano. Pode-se afirmar que o seu fundador oficial foi o Sr. Emany Gomes de Moura, que na condição de Deputado Constituinte foi o autor do projeto de emancipação política do Riachão. O monumento histórico da região é a Capela de Nossa Senhora da Conceição, construída no ano de 1855. No interior daquele templo são rezadas as missas dominicais.

Gentílico: riachãoense

Formação Administrativo:
Distrito criado com a denominação de Riachão, pela ato constitucional das disposições transitórias, artigo 55, de 06-10-1989, subordinado ao município de Araruna. 
Em divisão territorial datada de 17-01-1991, o distrito de Riachão figura no município de Araruna.
Elevado à categoria de município com a denominação de Riachão, pela lei estadual nº 5888, de 29-04-1994, desmembrado de Araruna. Sede no atual distrito de Riachão ex-povoado. Constituído do distrito sede. Instalado em 01-01-1997. 
Em divisão territorial datada de 15-VII-1999, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Fonte: IBGE


Cruz da Menina
Histórico da Comunidade:

A comunidade Cruz da Menina está localizada na divisa com o município de Riachão/PB e Dona Inês/PB. Passou a ser povoada por volta de 1850, meados do século XVIII. Os primeiros moradores da comunidade foram: Sinésio; Joaquim Luiz; Pedro Luiz; Manoel Honório e outros.

Antes, a comunidade era conhecida como tapuio, porém, foi instituída como “Cruz da Menina” em 1956. “O nome Cruz da Menina originou-se após a morte de uma menina chamada Dulce, que aos sete anos de idade vinha do sertão da Paraíba acompanhada dos pais, cuja mãe se chamava Olindina, o pai não se sabe o nome e uma ajudante chamada Maria Caetano, no ano de 1877. Naquela época havia uma grande seca, não tinha a água para beber e a comunidade vivia numa grande pobreza, faltava água e alimentação. Ao chegar à fazenda em que João Antonio trabalhava para Joaquim Cabral de Melo Neto que á pouco fora desapropriada pelo INCRA os  pais da menina pediram água e comida e ele negou. A menina juntamente com os pais e a ajudante andaram mais um pouco antes de chegar ao lugar em que hoje se localiza a Cruz da Menina, no caminho eles cavaram no meio um riacho seco que corta ate hoje a nossa cidade nada encontraram diz-se que ela cavou com as próprias mãos, nada encontrou e seguiu seu caminho onde encontrou uma pequena vertente de água, a menina tomou um pouco de água, não resistiu e morreu ali mesmo. Os pais, foram pedir a mortalha ao dono da fazenda Joaquim Cabral para o sepultamento da menina Dulce. Então, ele arrependido pelo fato de seu funcionário ter negado água e comida naquela ocasião, atendeu o pedido dos pais da criança. O pai da menina Dulce colocou uma cruz sobre a cova e no dia seguinte, a mortalha foi parar na fazenda do Major sem que ninguém a levasse. Foi então erguida uma cruz perto da pequena vertente de água, onde as pessoas buscaram água e bebiam pedindo à menina que lhes dessem a cura e assim começaram os primeiros milagres “.Mais tarde, foi constituída uma pequena capela por Manoel de Lima. A partir daí, todos os anos, no dia 1º de novembro são feitas muitas peregrinações e muitas promessas são pagas por pessoas que acreditam que a menina Dulce é uma Santa”.


FONTE: Felipe Bernardo
Fotos da Capela e da comunidade quilombola: http://amigosdefelipebernn.blogspot.com/p/foto.htm

Festas e Movimento Culturais

Fim de Ano

Sendo á festa mais comemorada, havendo vários movimentos religiosos, tendo também lanchonetes, leilões de galinhas, frangos assados entre outros e o que era arrecadado em beneficio da igreja. A festa de final de ano de Riachão era bem mais movimentada do que as de hoje, pois não avia festas nas cidades vizinhas, em Araruna e Campo de Santana, em Araruna era a festa de Natal em Campo de Santana a tradicional festa de Reis, só em Riachão que é comemorado a festa de Ano novo. Sendo um dos eventos mais movimentados da cidade ate hoje atraindo muitos filhos de Riachão que vêem passar o ano novo com seus familiares.

Festas Religiosas

As festas das religiosas na qual se organizavam grandes grupos de pessoas, depois das celebrações e orações, na intenção de dançar e conversar, acompanhados por músicas tocadas por sanfoneiros, sendo as festa religiosas de hoje bem maiores e com bingos de garrotes, tendo também bandas, a comunidade toda participava e participa doando brindes para serem sorteados com os participantes na intenção de arrecadar fundos para as necessidade e possíveis reformas nas igrejas.

Festas folclóricas e juninas

Eram festas com danças do boi de reis assim chamadas na época que tinha como principal atração o boi de reis de Zé Bié, Sues organizadores eram Antonio Virgulino e Manoel Bilizo. Havendo também a coaxado e as danças juninas organizadas pela igreja, o que também atraia muitas pessoas era as cavalgadas uma disputa entre cavaleiros, tendo o lado do cordão azul onde ele representava Maria, e o lado do cordão vermelho que representava Jesus, entrava na disputa o personagem principal á madrinha do cavaleiro, com o dever de conseguir colocar as argolinhas no cordão tendo assim direito a uma fita, da cor ao lado do cordão (vermelho ou azul) que seria colocada no pescoço do cavalo de seu afilhado. As quadrilhas também animavam as noites em Riachão, com características tipicamente matutas, as quadrilhas organizadas pela igreja, digamos que ecléticas não havendo preconceito na participação de pessoas de todas as idades.    

Artistas

Os principais artistas eram os sanfoneiros Pedro de joca e Zé de sanção, que tocavam principalmente nas festas religiosas e juninas também tinham um homem que se chamava Adalberto que fabricava santos manualmente.

Barra de Ferramentas da Folha

toolbar powered by Conduit
 

Seguidores