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Zenóbio apela para que governador em exercício barre o uso político da máquina

João Costa

 

O deputado Zenóbio Toscano (PSDB) fez nesta sexta-feira, 17, apelo para que o governador em exercício, desembargador Luis Sílvio Ramalho, “intervenha e barre o uso da máquina administrativa” para fins eleitoreiros.

“A máquina está sendo usada sem limite.

Gostaria que o presidente do Tribunal de Justiça, que está exercendo o governo do estado, tivesse condições, neste momento, de botar um freio em tudo isso, porque na região do Brejo, o que assistimos é o uso da Polícia Militar em favor da candidatura do atual governador à reeleição”, declarou Zenóbio Toscano.

Segundo ele, há uso político da Polícia Militar. “Policiais militares que atuam na Operação Manzuá estão sendo substituídos em troca de adesões políticas, assim como o pessoal terceirizado da Cagepa, que também está sendo demitido para convocação de outros trabalhadores em troca de adesão”, disse Zenóbio. 

O deputado informou que o Diário Oficial continua publicando contratação de pessoal com datas e pagamentos retroativos.  “Isso está acontecendo no Hospital Regional de Guarabira, onde o pessoal está sendo contratado para receber a produtividade do SUS. Enfermeiros e atendentes tiveram suas cargas horários reduzidas para abrir espaços para outros funcionários, que recebem essa produtividade do SUS e ainda com a promessa de que serão admitidas após o processo eleitoral”, disse Zenóbio. 

O líder do governo na Assembleia, deputado Gervásio Filho (PMDB), contestou as acusações feitas por Toscano. "O deputado Zenóbio está sofrer de um mal chamado dor de cotovelo. Ele silenciou durante quase seis anos sobre o descaso nas áreas de saúde e segurança. José Maranhão jamais permitiria o uso da máquina”, disse Gervásio.

Segundo ele, o governo está pagando adicionais à Polícia Militar. “O governo está comprando as folgas dos policiais, e isso tem representado um acréscimo de 800 homens nas ruas, como também tem ampliado os serviços na área de saúde. Isso também o deputado Zenóbio não aceita”, contestou Gervásio filho.