Otimismo é reduzir os efeitos de notícia ruim. Pessismo é o contrário. Entre os dois caminhos, logicamente, os advogados do ex-governador Cássio Cunha Lima, e o próprio, resolveram tomar o primeiro.
Não é à toa. Diante de notícias ruins, o processo de impugnação do registro do ex-governador tucano tem gerado pequenos sinais para substanciar os mais otimistas. E eles vem se concretizando, apesar dos resultados serem ruins ao final.
Senão vejamos.
Quando o TSE se pronunciou a respeito de consulta sobre o Ficha Limpa, resolvendo adota-la para estas eleições, foi uma má notícia para Cássio. Mas na sessão alguns ministros jogaram uma bóia de salvação.
Tanto que, ao ser julgado no TSE, Cássio teve o registro indeferido por apenas um voto. Ou seja, a decisão do TSE também foi ruim pro o ex-governador, mas por um placar que só bateu na trave por causa dos sinais do otimismo da sessão anterior.
Apesar de ser notícia ruim, a sessão do TSE rejeitando o recurso também deixou sinais de otimismo. O presidente do Tribunal, ministro Ricardo Lewandowski, que tem assento no STF, se posicionou favorável para o tucano.
Ontem, ao rejeitar os embargos (notícia ruim), Lewandowski reafirmou sua posição, assegurando já uma posição favorável no Supremo. Outro sinal: o ministro Dias Tóffoli, que também é do STF, reafirmou que é contra a Lei do Ficha Limpa.
Outro sinal para o otimista.
No STF, com sinais de Lewandowski e Tóffoli, além de posição fechadíssima de Gilmar Mendes e Marco Aurélio contra lei, e restrições apontadas por Cezar Pelluzo, presidente do STF, e de Celso de Melo, não se tem como não adotar uma postura otimista quanto ao caso.
Como disse um popular ao ex-governador dia desses falando sobre a decisão do TSE: “Senador, tomamos no c..., mas foi bom, né?!”.
Luís Tôrres
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