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O gato do mato

Ameaçado de extinção pela ação do homem

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Tatu-peba em Riachão

Uma das mais belas espécies da caatinga.

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Cobra Bicuda em Riachão

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Quase um terço das cidades da PB sob estado de emergência

Quase um terço dos municípios paraibanos, 71 cidades dos 223 existentes, já tiveram homologados os seus decretos de situação de emergência pela Defesa Civil estadual. O Diário Oficial de ontem publicou uma relação com os nomes de mais oito cidades localizadas nas regiões do Agreste e Sertão da Paraíba. São João do Rio do Peixe, Belém do Brejo da Cruz, Princesa Isabel, Itaporanga (Sertão), Belém, Arara, Santa Luzia e Várzea tiveram as solicitações aceitas por enfrentarem problemas com estiagens.


De acordo com o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Sinval Pinheiro, por conta da falta de chuvas alguns dos municípios enfrentam problemas com a escassez de água em seus reservatórios e a homologação facilitará o acesso aos recursos do Governo Federal de combate à seca. “Tanto a questão do abastecimento quanto as perdas com as lavouras provocadas por um inverno irregular. A gente já tem, por exemplo, até mesmo cidades enfrentando racionamento e caso não volte a chover é possível que esse número até cresça. Por isso nossa preocupação”, asseverou.
No município de Arara, por exemplo, o acumulado de chuvas registrado este ano não ultrapassa a marca dos 327 milímetros. Já na cidade de Várzea, no Sertão do Estado, onde a média pluviométrica é superior a 600 milímetros por ano, em 2010, choveu apenas 451 milímetros. Em Santa Luzia, na mesma região, a falta de chuvas está ameaçando, inclusive, a manutenção da água armazenada no açude da cidade, que abriga mais de 11 milhões de metros cúbicos, mas que atualmente está com apenas pouco mais de 5,8 milhões de metros cúbicos (48,6%). Na maioria dos municípios do Sertão, Cariri e Brejo, o nível da chuva varia entre 40% e 50% abaixo da média esperada para este ano, em virtude do fenômeno El Niño.

“Além da falta de chuvas a cidade não é abastecida com carro-pipa, a água vem de adutoras; mas o calor está muito grande, o que torna os efeitos da seca ainda maiores. Na medida do possível a gente tem procurado conviver com a estiagem. O maior problema é para quem possui criação de gado ou sobrevive das lavouras”, observou o comerciante Paulo Olímpio, morador da cidade de Santa Luzia. Em Várzea, o medo maior dos moradores é com a água potável. “Décadas atrás chegamos ao ponto de termos de beber água salgada para sobreviver, retirada de poços”, lembrou o professor Rafael Rubens.

Os baixos índices de chuvas também estão provocando efeitos no abastecimento de água das comunidades. Na Paraíba, pelo menos 10 cidades já estão em racionamento e a possibilidade de que a medida seja estendida para outros municípios, caso a estiagem se prolongue, não é descartada. “Temos já os carros-pipa e algumas ações de combate à seca e é cada vez mais necessário preservar as poucas águas que temos”, assinalou o coronel Sinval Pinheiro.

E a previsão dos meteorologistas da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) não é das mais animadoras. O órgão prevê a ocorrência de chuvas isoladas nos próximos dias na região sertaneja, mas as projeções para o ano de 2011 só serão divulgadas no próximo mês. “Nesta época do ano tem aumento da nebulosidade, devido ao deslocamento da frente fria do Sul até chegar na Bahia, causando chuvas isoladas no Sertão”, explicou a meteorologista Marle Bandeira.

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