Os deputados federais Wilson Santiago (PMDB) e Vital Filho (PMDB) foram envolvidos nesta terça-feira (14) em um escândalo denunciado pela ONG Contas Abertas, que investiga os gastos públicos em todo o Brasil.
Eles estão numa lista formada por 42 deputados federais que receberam de volta as verbas indenizatórias pagas pela Câmara dos Deputados para supostamente custear despesas do mandato parlamentar. Isto porque, segundo um levantamento feito pela ONG, eles receberam doações de campanha das mesmas pessoas que receberam pagamentos na condição de “fornecedores” dos parlamentares.
Wilson Santiago, por exemplo, pagou R$ 28.998 em verba indenizatória para a Gráfica Moura Ramos para custear gastos com impressão. Mas a mesma empresa doou R$ 25 mil à campanha do parlamentar ao Senado Federal. Na relação entre o que foi doado e o que recebeu de volta, inclusive, o peemedebista paraibano está em quinto lugar no ranking dos maiores beneficiados. Ele recebeu de volta 86,2% do que gastou de verba da Câmara.
O caso de Vital Filho é um pouco menos grave. Ele gastou R$ 28.800 em verba indenizatória com uma fornecedora identificada como Valkiria Felinto de Araújo Lira, que em troca doou R$ 9 mil para a campanha do parlamentar. Isto equivale a 31,25% da verba total.
Vital Filho e Wilson Santiago concorreram na mesma chapa ao Senado Federal e pelo menos por enquanto ambos foram eleitos. Vitalzinho venceu de fato, mas Wilson foi beneficiado pelos problemas jurídicos enfrentados pelo ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB). Se o tucano reverter a decisão do Tribunal Superior Eleitoral que o deixou inelegível, ele entra no Senado e Wilson perde a vaga.
O Contas Abertas esclareceu que todas as despesas com a cota parlamentar citadas na matéria foram coletadas no Portal de Transparência da Câmara dos Deputados e confrontadas com as prestações de contas finais dos candidatos apresentadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o dia 1º de dezembro. A ONG disse também que o levantamento foi enviado ao procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Marinus Marsico.
Wilson Santiago, por exemplo, pagou R$ 28.998 em verba indenizatória para a Gráfica Moura Ramos para custear gastos com impressão. Mas a mesma empresa doou R$ 25 mil à campanha do parlamentar ao Senado Federal. Na relação entre o que foi doado e o que recebeu de volta, inclusive, o peemedebista paraibano está em quinto lugar no ranking dos maiores beneficiados. Ele recebeu de volta 86,2% do que gastou de verba da Câmara.
O caso de Vital Filho é um pouco menos grave. Ele gastou R$ 28.800 em verba indenizatória com uma fornecedora identificada como Valkiria Felinto de Araújo Lira, que em troca doou R$ 9 mil para a campanha do parlamentar. Isto equivale a 31,25% da verba total.
Vital Filho e Wilson Santiago concorreram na mesma chapa ao Senado Federal e pelo menos por enquanto ambos foram eleitos. Vitalzinho venceu de fato, mas Wilson foi beneficiado pelos problemas jurídicos enfrentados pelo ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB). Se o tucano reverter a decisão do Tribunal Superior Eleitoral que o deixou inelegível, ele entra no Senado e Wilson perde a vaga.
O Contas Abertas esclareceu que todas as despesas com a cota parlamentar citadas na matéria foram coletadas no Portal de Transparência da Câmara dos Deputados e confrontadas com as prestações de contas finais dos candidatos apresentadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até o dia 1º de dezembro. A ONG disse também que o levantamento foi enviado ao procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Marinus Marsico.
Phelipe Caldas - MaisPB
0 comentários:
Postar um comentário