Em mais uma coletiva de apresentação de secretariado, Ricardo Coutinho (PSB) falou sobre as declarações que o governador José Maranhão (PMDB) deu na manhã desta segunda-feira (27) a respeito da falta de dinheiro em caixa para pagar os salários dentro do mês.
Coutinho questionou o fato de Maranhão ter assinado uma lei que oferece um grande reajute para os policiais civis e militares, a chamada leia da PEC 300, sem ter dinheiro previsto para isso no orçamento, "como poderemos pagar os aumentos prometidos se não há dinheiro em caixa nem para pagar as contas que já existem?"
O governador eleito prometeu para o próximo domingo uma coletiva para apresentar medidas que serão aplicadas no intuito de racionalizar a "máquina". Ele promete uma reforma na estrutura do governo para garantir o saneamento das contas do governo. "O equilíbrio financeiro é inegociável", afirmou.
Sobre o pagamento dos funcionário do estado, ele prometeu que, caso não tenham sido pagos por José Maranhão, os primeiros recursos que o governo receber serão usados para pagá-los. "Não vou antecipar se vou fazer empréstimo ou como vou fazer para pagar, porque ainda não sei qual é a real situação das contas", disse.
E em resposta ao questionamento feito por jornalistas na coletiva, o socialista voltou a dizer que todas as gratificações "ilegais ou imorais" serão cortadas. "Estamos numa situação em que temos que sanear as contas e eu não posso manter no governo quem foi contratado apenas para fazer campanha".
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