O secretário de Educação do Estado,
Celso Scocuglia, confirmou que vai pagar o piso nacional do magistério
que estabelece vencimento básico de R$ 1.187,97 para o exercício de 40
horas semanais. Já o presidente da Federação das Associações de
Municípios da Paraíba (Famup), Rubens Germano, afirmou que apenas parte
dos municípios poderá encontrar dificuldade para pagar o mínimo. A
validade do piso nacional de Educação foi confirmada na última
quarta-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo a assesssoria de imprensa da secretaria de Educação do
Estado, Celso Scocuglia determinou a realização de levantamento para
defirnir os custos do pagamento do piso nacional que deverá chegar ao
valor acima referido e ainda ter o acréscimo de gratificações previstas
no Plano de Cargo, Carreira e Remuneração dos Profissionais da Educação
da Paraíba. Ainda não foi definido o prazo do pagamento do novo piso
salarial.
Para o presidente da Famup, Buba Germano, os municípios que mantêm os
alunos matriculados na rede municipal de ensino não devem encontrar
dificuldades para pagamento do piso. “A dificuldade acontece, porque os
municípios não matriculam as crianças em idade escolar e não conseguem
manter o número de professores compatível com a quantidade de alunos
determinada pelo MEC (média de 25 alunos por professor)”, afirmou.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado,
Antônio Arruda, ressaltou que com a decisão do STF, não há alegação de
falta de recursos que justifique o descumprimento do piso. “A decisão do
STF dá realmente um passo para que a gente venha a ter uma profissão
valorizada”, afirmou.
Jornal da Paraíba
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