Ministro dos Transportes deixou o cargo nesta quarta-feira (6).
Pasta foi alvo de denúncia de superfaturamento de obras.
A crise que levou à saída do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR-AM),
teve início após denúncias sobre um suposto esquema de superfaturamento
em obras envolvendo servidores e a cúpula da pasta. A situação se
agravou após suspeitas de que o filho do ministro tenha enriquecido
ilicitamente.
A saída do ministro ocorreu menos de uma semana após o início das denúncias. Confira abaixo os acontecimentos que levaram Alfredo Nascimento a entregar o cargo.
Sábado, 2 de julho
Reportagem de "Veja" relata que representantes do PR, partido ao qual pertence o ministro Alfredo Nascimento e a maior parte da cúpula do ministério, funcionários da pasta e de órgãos vinculados teriam montado um esquema de superfaturamento e recebimento de propina por meio de empreiteiras. No mesmo dia, o goveno federal determina o afastamento da cúpula do ministério e anuncia a abertura de uma sindicância na pasta.
Domingo, 3 de julho
O Partido da República, do qual Alfredo Nascimento é presidente licenciado, defende, em nota oficial, a abertura de uma investigação interna. No entanto, o partido pede que seja garantido o "pleno direito de defesa" dos envolvidos.
Em comunicado, a presidente Dilma Rousseff afirma que tem "confiança" no ministro e que cabe a ele apurar as denúncias de irregularidades na pasta. Parlamentares começam a cobrar explicações por parte do ministro. A Controladoria Geral da União anuncia que fará auditorias em todas as licitações da pasta. Alfredo Nascimento anuncia a criação de uma comissão de sindicância.
Terça-feira, 5 de julho
O governo federal oficializa a criação da comissão de sindicância e exonera "a pedido" um dos servidores envolvidos nas denúncias. Comissão do Senado aprova convite para que o ministro preste esclarecimentos.O requerimento é aprovado porque existe consenso entre senadores da base aliada de que será melhor Nascimento falar sobre as denúncias. Aliado do ministro, Blairo Maggi (PR-MT) diz que o ministro concordou em ir tanto ao Senado quanto à Câmara. A oposição protocola representações na Procuradoria Geral da República pedindo abertura de inquérito e inicia coleta de assinaturas para Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Ministro da Justiça afirma que Polícia Federal pode entrar no caso.
Quarta-feira, 6 de julho
O jornal "O Globo" aponta suposto enriquecimento ilícito de Gustavo Morais Pereira, arquiteto de 27 anos, filho do ministro Alfredo Nascimento. Segundo reportagem do jornal, dois anos após ser criada com um capital social de R$ 60 mil, a Forma Construções, uma das empresas de Gustavo, amealhou um patrimônio de mais de R$ 50 milhões, um crescimento de 86.500%. O Ministério Público Federal do Amazonas diz que investiga elo entre a empresa de Gustavo e empresa que recebeu verba do ministério.
A saída do ministro ocorreu menos de uma semana após o início das denúncias. Confira abaixo os acontecimentos que levaram Alfredo Nascimento a entregar o cargo.
Sábado, 2 de julho
Reportagem de "Veja" relata que representantes do PR, partido ao qual pertence o ministro Alfredo Nascimento e a maior parte da cúpula do ministério, funcionários da pasta e de órgãos vinculados teriam montado um esquema de superfaturamento e recebimento de propina por meio de empreiteiras. No mesmo dia, o goveno federal determina o afastamento da cúpula do ministério e anuncia a abertura de uma sindicância na pasta.
Domingo, 3 de julho
O Partido da República, do qual Alfredo Nascimento é presidente licenciado, defende, em nota oficial, a abertura de uma investigação interna. No entanto, o partido pede que seja garantido o "pleno direito de defesa" dos envolvidos.
Reprodução de reportagem do jornal 'O Globo'
Segunda-feira, 4 de julhoEm comunicado, a presidente Dilma Rousseff afirma que tem "confiança" no ministro e que cabe a ele apurar as denúncias de irregularidades na pasta. Parlamentares começam a cobrar explicações por parte do ministro. A Controladoria Geral da União anuncia que fará auditorias em todas as licitações da pasta. Alfredo Nascimento anuncia a criação de uma comissão de sindicância.
Terça-feira, 5 de julho
O governo federal oficializa a criação da comissão de sindicância e exonera "a pedido" um dos servidores envolvidos nas denúncias. Comissão do Senado aprova convite para que o ministro preste esclarecimentos.O requerimento é aprovado porque existe consenso entre senadores da base aliada de que será melhor Nascimento falar sobre as denúncias. Aliado do ministro, Blairo Maggi (PR-MT) diz que o ministro concordou em ir tanto ao Senado quanto à Câmara. A oposição protocola representações na Procuradoria Geral da República pedindo abertura de inquérito e inicia coleta de assinaturas para Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Ministro da Justiça afirma que Polícia Federal pode entrar no caso.
Quarta-feira, 6 de julho
O jornal "O Globo" aponta suposto enriquecimento ilícito de Gustavo Morais Pereira, arquiteto de 27 anos, filho do ministro Alfredo Nascimento. Segundo reportagem do jornal, dois anos após ser criada com um capital social de R$ 60 mil, a Forma Construções, uma das empresas de Gustavo, amealhou um patrimônio de mais de R$ 50 milhões, um crescimento de 86.500%. O Ministério Público Federal do Amazonas diz que investiga elo entre a empresa de Gustavo e empresa que recebeu verba do ministério.
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