Prostituição e sexo em locais públicos de Nova Cruz/RN

Lugares em pleno centro de Nova Cruz que dispõe de pouca iluminação estão servindo para a prática de sexo entre adolescentes. O fato é comum, notório, mas o poder público não se mobiliza para conter o problema. Talvez pelo fato destes casais que, costumeiramente fazem sexo em terrenos escuros, praças e outros locais, não incomodem a sociedade, que ela fecha os olhos para o problema. 



Mas o problema não se limita a prática do sexo nos lugares públicos. A questão vai além, que pode envolver o uso de drogas, aumento de prostituição e até a transmissão de doenças sexuais.

A Praça de Eventos Mauro da Cunha Pessoa, no centro de Nova Cruz, é um ponto crítico usado por meninas para se prostituirem. De acordo com uma fonte, apurada pela nossa reportagem, meninas se disfarçam que estão passeando ou se divertindo na referida praça, quando na verdade estão à espera de clientes. São garotas de baixa renda, que cobram cerca de R$ 5 à R$ 20 reais por programa, e levam seus clientes para locais de pouca iluminação para um “sexo rápido”.


A prostituição se mistura com casais de namorados, e “ficantes” – termo usado por casais que não tem compromisso sério – que freqüentam os locais sem iluminação no centro da cidade para praticar sexo.

Um ponto bastante crítico fica por trás da loja de automóveis “Pérola Veículos”. No período da noite, o terreno por trás da loja se transforma em um “motel público”. No chão é possível encontrar dezenas de embalagens de preservativos. Quem visitar o local à noite, poderá flagrar cenas de sexo. O flagrante de sexo (foto) foi registrado na última sexta-feira (3), por volta das 21h30, atrás da loja Pérolas Veiculos. Pelo local várias pessoas e outros casais circulavam, uma vez que o local é usado como passagem de acesso ao bairro Cidade do Sol.


Pela lei brasileira, a prostituição não é crime. Toda pessoa é dona de seu corpo e pode usá-lo como quiser. Mas tirar proveito da prostituição, seja de que forma for, é crime.

Assim, manter casas de prostituição, viver às custas de prostitutas ou mesmo induzir alguém a esse tipo de trabalho, por exemplo, são considerados crimes. As penas podem ir de um a oito anos de reclusão.

No Brasil, transar em local público é considerado crime de ato obsceno. O procedimento prescrito pela lei diz que, ao ser flagrado pela polícia, o casal será levado à delegacia.


A pena para ato obsceno é de no mínimo três meses e no máximo um ano. A pessoa deve se comprometer a comparecer em juízo para não ser presa em flagrante, e uma transação penal será feita, em que haverá aplicação de pena.
Gazeta do Agreste