Americano reiterou apoio em fronteiras baseadas nas pré-1967.
Em discurso para grupo judeu, ele confirmou apoio à segurança de Israel.
Obama faz discurso em Washington
(Foto: Jose Luis Magana/AP)
Em discurso realizado em Washington neste domingo (22), o presidente
dos Estados Unidos Barack Obama defendeu a solução de dois estados, um
ao povo judeu e outro aos palestinos, acrescentando que vai investir o
que puder na segurança de Israel. O discurso foi realizado no Comitê de
Assuntos Públicos EUA-Israel.(Foto: Jose Luis Magana/AP)
Obama voltou a defender a posição de seu discurso sobre o mundo árabe, de um estado palestino baseado nas fronteiras anteriores a 1967, mas disse que as fronteiras resultantes não serão iguais às daquela época, mas apenas baseadas nelas. Ele afirmou que uma solução só será alcançada após negociação e concessões dos dois lados.
"Por definição, isso significa que as partes vão negociar uma fronteira diferente que a que existia em 4 de junho de 1967", disse.
Obama afirmou, ainda, que fornecerá as mais avançadas tecnologias para defender Israel. "Nos mantivemos firmes no apoio à segurança de Israel e precisamos, por causa desse compromisso, trabalhar para avançar com o processo de paz de Israel com os palestinos (...). Essas questões só podem ser avançadas com a conversa direta entre os dois lados", disse.
O presidente dos EUA também reforçou o esforço do país em “evitar que o Irã consiga fazer armas nucleares”. “Os EUA impuseram as mais piores e duras sanções contra o regime iraniano (...) Vamos aumentar essa pressão".
Na quinta, ele reafirmou o compromisso americano em promover as reformas e a transição para a democracia na região, criticou o uso da violência na repressão aos protestos, e pediu que Israel e palestinos façam concessões para a criação de um Estado Palestino, nas fronteiras anteriores a 1967 e desmilitarizado.
Neste domingo, ele explicou que o que quis dizer na quinta é que "os EUA acreditam que as negociações deveriam resultar em dois estados com fronteiras permanentes".
CríticasO discurso de Obama da quinta-feira foi criticado pelo governo da Líbia, que chamou a fala de "decepcionante". A Síria chamou o discurso de Obama de 'arrogante'.
O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, celebrou o discurso de quinta do presidente dos EUA, mas descartou a criação do Estado Palestino com as fronteiras anteriores a 1967, como pediu Obama.
Neste domingo, Obama afirmou, ainda, que "a situação do jeito que está no Oriente Médio não permite adiamento".
"Como amigo de Israel, estou comprometido a fazer minha parte (...) Se a história de Israel nos ensina alguma coisa, é que a paz e possível", disse.
Elepediu que o Hamas "reconheça o direito de Israel de existir" e "rejeite a violência". Ele disse também que o voto da Organização das Nações Unidas (ONU) nunca criará um Estado palestino.
0 comentários:
Postar um comentário