Barriguda
A Barriguda é conhecida por paineira, isso se deve ao fato de seus frutos quando secos liberarem a paina, que antigamente usava-se muito para encher travesseiro.
Árvore típica do Brasil, muito encontrada na Caatinga, sendo bastante resistente a seca já que guarda água em seu interior. Possui um caule gordo (daí o nome Barriguda) podendo chegar a 1 metro de diâmetro, nele há uma incidência enormes de espinhos. A madeira é mole, leve e de pouca durabilidade. Suas flores são brancas ou róseas.
O fruto aparenta a um mamão verde, porém, ao contrario do mamoeiro esses ficam pendurados nas galhas feitos pinhas e não no caule. As sementes enquanto dentro dos frutos estão envoltas a paina que ao serem levadas pelo vento, quando os frutos rompem, acaba ajudando na dispersão.
Ela pode chegar, quando adulta, a 10 a 15 metros de altura. Possui copa larga e muito ramificada. No inverno perde toda a folhagem e ganha às flores.
OBSERVAÇÕES ECOLÓGICAS E OCORRÊNCIA
Espécie decídua, de rápido crescimento na fase inicial, mas de ciclo de vida longo, permanecendo na floresta madura. Ocorre da Paraíba ao Rio Grande do Sul, nas formações florestais do complexo atlântico e nas florestas estacionais deciduais e semidecimais. Comum nas florestas ocorrentes ao longo dos cursos d'água.
PROPRIEDADES DA MADEIRA E OUTROS USOS
Madeira leve e mole, de baixa densidade quando jovem e maior na fase adulta, de pouca durabilidade, fácil de trabalhar. Usada na fabricação de canoas e para caixotaria, com potencial para a produção de pasta celulósica.
A paina serve para encher colchões, travesseiros e almofadas. Pela sua rusticidade e beleza de floração e devidao ao troncom grosso e a paina branca presa à planta, é muito utilizada para a ornamentação de parques e ruas.
Flor: Janeiro a Maio, com a planta despida de sua folhagem. Fruto: Abril a Outubro
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