Cássio segurou a peteca e mesmo sob ameaça de cassação não afetou PIB

IBGE revela que instabilidade política de 2008 não afetou PIB da Paraíba e mostra que governo Cássio segurou a peteca mesmo sob ameaça de cassação

Cássio: bons números na economia, apesar da instabilidade política de 2008. O ano de 2008 foi de instabilidade política na Paraíba. Com o mandato cassado no TRE, o então governador Cássio Cunha Lima (PSDB) vivia a angústia da tramitação do processo no TSE.

 

Por incrível que pareça, a economia da Paraíba não absorveu a instabilidade política da época. Pelo menos não ao ponto de comprometer às atividades econômicas locais.

 

A constatação é do IBGE, que hoje divulgou números apontando que a Paraíba fechou 2008 como o quinto maior PIB do Nordeste e o 18% do Brasil, crescendo acima da média nacional. E batendo, inclusive, o Rio Grande do Norte, cuja exploração turística é visivelmente superior à da Paraíba.

 

O crescimento do PIB não é, fundamentalmente, um instrumento do Poder Público. É um retrato de outros fatores, tais como aumento do poder aquisitivo, contenção da inflação e outros elementos, especialmente nacionais, que dinamizam a economia como um todo.

 

Mas não se pode negar que o Estado como ente público tem um papel preponderante. Com ações de geração de emprego e renda, isenção de tributos e impostos para fomentar a atração de empresas e, claro, os gastos e investimentos públicos.

 

E isso só poderia ter sido feito diante de uma máquina estatal enxuta, dona de um equilíbrio fiscal que a permitisse gastar sem dever. Muito diferente do retrato de quebradeira pintado pelos que acabavam de sentar no governo pós cassação. O IBGE revelou que, além da economia privada, o governo do Estado cumpriu o seu papel em 2008, apesar da discussão na época ter sido pauta apenas pela cassação de Cássio.

 

O índice merece destaque exatamente porque, de todos os estados brasileiros, a Paraíba eram um dos poucos junto com o Maranhão que viviam sob a instabilidade de uma cassação de governador.

 

Os que foram cassados em 2009 tem sim motivos de sobra pra comemorar antes os dados do IBGE. Eles revelam, antes de qualquer coisa, superação.

 

 

Luís Tôrres