O Ministério da Educação pretende realizar nova prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em 4 e 5 de dezembro para os alunos que receberam a prova com erro de impressão e não conseguiram trocá-la de imediato. O ministério localizou menos de mil estudantes nessa situação, metade do inicialmente previsto.
No entanto, o MEC ainda precisa enfrentar uma batalha na Justiça para limitar o novo exame apenas para os candidatos que receberam a prova com erros de impressão. O MEC vem sendo pressionado para aplicar novamente o exame para todos os estudantes.
Há outro empecilho a ser considerado: dia 5 de dezembro é o primeiro dia de provas do PSS1 da UFPB (para os inscritos no PSS1 e 2 e PSS1,2 e 3).
Desde segunda-feira, o Enem está suspenso por uma decisão da Justiça Federal do Ceará. Ontem, a AGU (Advocacia-Geral da União) recorreu dessa decisão no TRF-5 (Tribunal Regional Federal da 5ª Região).
No sábado passadado, primeiro dia da prova, parte dos exemplares saiu com folhas repetidas ou erradas. No cabeçalho da folha de respostas recebida por todos os alunos, o espaço para o gabarito das questões de ciências da natureza estava incorretamente identificado como ciências humanas.
Sobre vazamento
De acordo com a Polícia Federal, até o momento, não há qualquer indício de crime no suposto vazamento do tema da redação do Enem.
Um estudante de Petrolina (780 km de Recife) relatou à Folha de S.Paulo, na condição de não ser identificado, que quando chegou ao local onde faria a prova, se deparou com alunos dizendo que o tema da redação seria escravidão.
O trabalho escravo foi o título de um dos textos de apoio da redação, cujo tema foi “O trabalho na construção da dignidade humana’’.
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