O procurador geral de Justiça do Estado, Oswaldo Trigueiro, não é político. Nem por isso deve deixar de se preocupar com a importância da palavra empenhada. Pois bem.
No início do ano, quando levantou a tese de que o Ministério Público Estadual iria cobrar que as prefeituras afastassem até o dia 31 de julho os servidores não efetivos em favor dos servidores oriundos de concursos públicos, Trigueiro declarou que iria passar a cobrança para o Estado logo em seguida.
Depois, em setembro, quando questionado sobre o tema, declarou que iria fazer a cobrança após o término das eleições.
Como o tempo não pára, chegou a hora de Trigueiro pôr em prática o que anunciava. Não há, na escalada dos acontecimentos, mais tempo para “se” ou “quandos”. O Ministério Público do Estado, como fiscal da lei que é, tem a obrigação de cobrar do Estado o mesmo que cobrou das prefeituras.
O dia 31 de julho passou, as eleições passaram. Agora é hora ver pelos dois olhos.
Luís Tôrres
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