São inúmeros os problemas que o Hospital Regional de Guarabira enfrenta, entre estes, está uma dívida que chega a 1 Milhão. Foi o que revelou o Dr. Manoel Édson durante entrevista coletiva com a imprensa do brej,o na manhã desta segunda-feira (24), onde fez uma explanação da real situação em que se encontra a principal casa de saúde da região do brejo paraibano.
O superintendente iniciou dizendo que o hospital não se encontra pior do que quando ele assumiu; destacou o caos encontrado e falou das dívidas a vários fornecedores e problemas como alimentação, falta de materiais de higiene, e de medicamentos. “Nós encontramos o hospital num verdadeiro caos, caos administrativo, caos econômico e financeiro, hoje a situação não está pior, pelo contrário, está bem melhor.” Iniciou. Dr. Manoel Édson disse ainda que nos primeiros dias foi preciso conseguir material emprestado com prefeituras para que o hospital não fechasse.
O Diretor Financeiro do HRG, Marcos Diogo, relatou a situação como foi encontrada a casa de saúde. Destacou a falta de vigilantes; o péssimo estado das instalações elétricas e hidráulicas e ressaltou a falta de alimentos para refeições dos pacientes. Lembrou que teve que de forma particular, comprar fubá numa mercearia, numa tentativa de aliviar o problema. “Isso não existe.” Frisou.
Marcos disse que o hospital só está funcionando porque os fornecedores de uma forma muito corajosa continuam mantendo o hospital com alimentação. “Não havia no estoque alimentos, nem tão pouco, medicamentos”. Disse. Luvas higiênicas, também foram compradas pelos funcionários.
Contrariando a falta de estrutura, medicamentos e muito mais, 10 TVs plasmas e outros equipamentos, foram encontradas no almoxarifado, ainda embalados.
Desde junho/2010 que não são pagas as contas de Luz, Água e Telefone. Uma dívida que já chega próximo dos 259 mil Reais.
Marcos disse que sua esperança está no Governador Ricardo Coutinho e que, acredita que ele irá tomar providências para dá condições para que o hospital possa ter de volta a credibilidade que teve em outros tempos.
O Diretor Técnico, Dr. Mario Lemos, disse que com a estrutura que se tem, é impossível realizar o atendimento pediátrico. “Para isso nós precisávamos de uma outra estrutura. Não podemos atender crianças como se estivéssemos atendendo a adultos, o tratamento é diferenciado e, por enquanto, não temos a estrutura adequada.” Frisou.
Maglane Cristina, Coordenadora geral de enfermagem, disse que a missão é árdua, mas, que está preparada para junto com toda a equipe, vencer todas as dificuldades e poder oferecer uma saúde de melhor qualidade.
Sobre as dívidas do HRG, o Dr. Manoel afirmou que há um débito reconhecido de 500 mil reais e mais outros 500 mil a reconhecer. O superintendente disse que está lutando para que as dívidas sejas pagas o mais rápido possível, mas, que por enquanto não há previsão para isso. Pediu pasciência.
Após a entrevista coletiva, a equipe de gestão convidou a imprensa para ver de perto a estrutura do HRG. O registro é forte.
Equipamentos enferrujados, portas arrebentadas, paredes com infiltrações, mofo, os poucos lençois existentes, são de tecidos TNT, na maioria dos leitos as camas estão descobertas, e em meio a tudo isso, pacientes que buscam por melhoras.
As imagens descrevem melhor do que as palavras.
Da Nordeste1
Imagem / Dr. Mário Lemos - Dir. Clínico; Marcos Diogo - Dir. Financeiro; Dr. Manoel édson - Superintendente e Maglane Cristina - Coor. Geral de Enfermagem.
Da Nordeste1
Imagem / Dr. Mário Lemos - Dir. Clínico; Marcos Diogo - Dir. Financeiro; Dr. Manoel édson - Superintendente e Maglane Cristina - Coor. Geral de Enfermagem.
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