O
caixão com os restos mortais de João Paulo II foi retirado nesta
sexta-feira (29) do túmulo que ocupava na cripta da Basílica de São
Pedro e colocado sobre um palanque coberto com uma tela branca diante da
monumental tumba de São Pedro.
O
ataúde permanecerá no local até sábado, quando será levado ao Altar da
Confissão da Basílica de São Pedro, para que os fiéis possam venerá-lo
uma vez beatificado pelo papa Bento XVI.
A
cripta da Basílica de São Pedro permanecerá fechada ao público a partir
desta sexta-feira hoje até o começo da tarde do dia 1º de maio.
O
caixão com o corpo de João Paulo II, que morreu no dia 2 de abril de
2005 aos quase 85 anos (que os completaria em 20 de maio) não será
aberto, nem o cadáver exumado, devido ao curto espaço de tempo desde seu
falecimento.
Uma
vez que Bento XVI o tenha proclamado beato, em cerimônia que começará
às 9h (3h de Brasília) do dia 1º de maio, o papa e os cardeais com os
quais concelebrará a missa irão em procissão desde a Praça de São Pedro
até o interior da basílica, onde se prostrarão diante do caixão e
rezarão.
Depois,
todos os fiéis que desejarem poderão se aproximar até o caixão para
prestar homenagem ao papa que comandou a Igreja durante quase 27 anos
(1978-2005) e a introduziu no terceiro milênio.
A
Basílica de São Pedro ficará aberta enquanto durar o fluxo de fiéis
para permitir que as centenas de milhares que são esperadas possam rezar
perante o primeiro pontífice polonês da história.
Uma
vez concluída as celebrações, o caixão será levado à capela de São
Sebastião do templo vaticano, para permitir uma maior afluência de fiéis
no futuro.
Esta
capela, situada entre a que acolhe a "Piedad", de Miguel Ángel, e a
Capela do Santíssimo, foi restaurada, com nova iluminação e som, e
guarda atualmente os restos do papa Inocêncio XI (1611-1689).
Os
restos de João Paulo II repousam desde o dia 8 de abril de 2005, data
do funeral, na cripta da Basílica de São Pedro, na qual foi túmulo do
beato papa João XXIII e a poucos metros do túmulo de São Pedro.
Até
agora, uma lápide simples de mármore branco jaspeado cobria o túmulo do
papa polonês, que se transformou em lugar de peregrinação de fiéis de
todo o mundo.
Segundo dados do Vaticano, uma média de 20 mil pessoas a visitavam diariamente.
"Ioannes
Pavlvs PP II. 16.X.1978-2.IV.2005" são as únicas letras e números
gravadas na laje de mármore, proveniente da famosa montanha de mármore
de Carrara, no noroeste italiano.
A
laje mede 2,20 metros de comprimento por 1,20 metro de largura e está
colocada de modo que os fiéis possam vê-la e ler o escrito com
facilidade.
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