Evo Morales presidente da Bolivia |
Apesar
de toda a campanha negativa que grande parte da imprensa continental
faz contra os governos progressistas da região, principalmente contra
Chávez e Evo Morales, utilizando comparativos de resultados fiscais,
metas inflacionárias e outras bugigangas preferidas pelo mercado, ou
acusando estes governos de anti-democráticos, a verdade é que os
países da América Latina, sob lideranças de esquerda, avançam para
diminuir a desigualdade e eliminar a pobreza extrema no continente.
Hugo Chaves e Evemo Morales |
A
Bolívia é um dos mais pobres países da região, tem problemas
sócio-econômicos históricos, o que apenas se lê na imprensa local, mas
em meio as dificuldades, vai avançando no combate a miséria e na
promoção da justiça social.
Entre 2007 e 2009 o governo de Evo Morales retirou mais de 1 milhão de pessoas da pobreza extrema.
Um número muito bom, considerando que a população boliviana é de cerca de 10,6 milhões pessoas.
Bolívia consegue reduzir número de pessoas na pobreza extrema, diz FMI
Brasília - Mais de 1 milhão de bolivianos deixaram a faixa de pobreza extrema no período de 2007 a 2009, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). A informação foi divulgada ontem (29) pelo chefe da missão do FMI em La Paz, Gabriel Lopetegui. Segundo ele, 37% da população na Bolívia viviam com menos de US$ 1 dólar por dia até 2007 e, em 2009, esses números caíram para 26%.
De acordo com o chefe do FMI, os esforços devem ser mantidos. "O desafio é continuar nesse caminho e essa é a tendência para consolidar ainda mais o combate à pobreza no país”, disse ele. “A implementação de políticas sociais é fundamental para atender às necessidades básicas, a saúde e a educação”, acrescentou. Ele alertou, porém, que apesar dos progressos, 26 de cada 100 bolivianos ainda sobrevivem com menos de US$ 1 dólar por dia.
Brasília - Mais de 1 milhão de bolivianos deixaram a faixa de pobreza extrema no período de 2007 a 2009, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). A informação foi divulgada ontem (29) pelo chefe da missão do FMI em La Paz, Gabriel Lopetegui. Segundo ele, 37% da população na Bolívia viviam com menos de US$ 1 dólar por dia até 2007 e, em 2009, esses números caíram para 26%.
De acordo com o chefe do FMI, os esforços devem ser mantidos. "O desafio é continuar nesse caminho e essa é a tendência para consolidar ainda mais o combate à pobreza no país”, disse ele. “A implementação de políticas sociais é fundamental para atender às necessidades básicas, a saúde e a educação”, acrescentou. Ele alertou, porém, que apesar dos progressos, 26 de cada 100 bolivianos ainda sobrevivem com menos de US$ 1 dólar por dia.
Lopetegui disse ainda que 11% da população da Bolívia, cerca 1,1
milhão dos 10 milhões de habitantes, saíram da linha de extrema
pobreza de 2007 a 2009. Segundo ele, uma das razões dessa mudança foi a
adoção de um programa de transferência de renda que beneficia os
bolivianos com mais de 60 anos – cerca de 800 mil adultos.
O chefe do FMI na Bolívia disse ainda que houve melhora também nos números referentes às crianças e aos adolescentes em idade escolar. Um dos principais problemas no país era a elevada taxa de abandono. Segundo ele, a ajuda financeira para as famílias que têm estudantes conseguiu reverter a tendência.
Porém, as taxas de analfabetismo no país, conforme dados de 2006, mostram que 27 dos 100 bolivianos e um em cada dois alunos do ensino médio devem ser apontados como analfabetos funcionais, pois não compreendem o que leem. Em 1996, houve registros de que vários alunos repetiram até 13 vezes as primeiras séries primárias.
De acordo com dados do FMI e das agências multilaterais de financiamento, o número de pessoas no mundo que vivem com menos de US$ 1 dólar por dia deve chegar a 880 milhões em 2015. As informações são da agência estatal de notícias da Bolívia, a ABI.
O chefe do FMI na Bolívia disse ainda que houve melhora também nos números referentes às crianças e aos adolescentes em idade escolar. Um dos principais problemas no país era a elevada taxa de abandono. Segundo ele, a ajuda financeira para as famílias que têm estudantes conseguiu reverter a tendência.
Porém, as taxas de analfabetismo no país, conforme dados de 2006, mostram que 27 dos 100 bolivianos e um em cada dois alunos do ensino médio devem ser apontados como analfabetos funcionais, pois não compreendem o que leem. Em 1996, houve registros de que vários alunos repetiram até 13 vezes as primeiras séries primárias.
De acordo com dados do FMI e das agências multilaterais de financiamento, o número de pessoas no mundo que vivem com menos de US$ 1 dólar por dia deve chegar a 880 milhões em 2015. As informações são da agência estatal de notícias da Bolívia, a ABI.
Renata Giraldi / Agência Brasil
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