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O gato do mato

Ameaçado de extinção pela ação do homem

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Tatu-peba em Riachão

Uma das mais belas espécies da caatinga.

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Cobra Bicuda em Riachão

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Riachão e o Tatu-peba

Uma das mais belas espécies da caatinga brasileira.



Fotos: Felipe Bernardo


Seu nome cientifico é: Euphractus sexcinctus, podendo ser encontrado desde o sul do Suriname até o nordeste da Argentina e Uruguai, incluindo o Chaco e o leste do Paraguai. No Brasil, a espécie ocorre nos biomas da Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e Campos Sulinos. Tem como seu habitam formações de vegetação aberta e bordas de floresta. Alimentam-se de material vegetal, invertebrados, pequenos vertebrados e carniça.  Apesar do hábito solitário, vários indivíduos podem se agrupar em torno de carcaças de animais mortos para se alimentarem da carne e das larvas.


O período de gestação da espécie em cativeiro é de 60 a 64 dias, os nascimentos ocorrem ao longo do ano e os filhotes nascem com cerca de 95 a 115 g.  Pode nascer de um a três filhotes por vez.  Os filhotes começam a ingerir comida sólida com cerca de um mês de idade, e atingem a maturidade aos nove meses.

Os tatus são mamíferos antigos, ocorrendo na Terra há aproximadamente 60 milhões de anos. Pertencem à Ordem Xenarthra, juntamente com os tamanduás e o bicho-preguiça. O corpo do tatu-peba chega a ultrapassar os 40 cm de comprimento, com peso variando de 3,2 a 6,5 kg. A carapaça é pardo-amarelada a marrom clara, os pêlos são esbranquiçados e longos. Tem atividade principalmente diurna, mas ocasionalmente é ativo à noite. Esta espécie é uma vítima freqüente de atropelamentos em rodovias.

No Brasil, em média, o tatu-peba ocupa territórios de cerca de 93 hectares. Sua toca é cavada com uma profundidade aproximada de 2 m, nos campos mais áridas que consistem seu habitat. Sempre defecam no mesmo lugar e do lado de fora da toca. A dieta consiste em plantas e insetos; são solitários, e abundantes em plantações, causando grandes prejuízos, pois se alimentam de brotos de milho e outras plantas. Vários acidentes ocorrem com cavalos por causa das inúmeras tocas, quebrando-lhes as patas. Atingem a maturidade com 09 meses. Há relatos de um indivíduo em cativeiro que viveu até 18 anos de idade.

A maioria dos indivíduos possui pêlos em quantidade razoável que servem de proteção. Esta espécie tem a cabeça pontuda e achatada, e o corpo possui de seis a oito faixas que se movimentam. O escudo da cabeça é composto por uma grande placa anterior. Acima da base da cauda parece ter uma abertura para glândula odorífera, o odor característico do animal fica por todo lugar que ele passa. Todos os cinco dedos da pata anteriores têm garras, com a segunda sendo a maior.

Importância: Têm importância para a medicina, uma vez que são os únicos animais, para além do homem, capazes de contrair lepra, sendo usados nos estudos dessa enfermidade.
Os tatus também são de grande importância ecológica, pois são capazes de alimentar-se de insetos (insetívoro) contribuindo para um equilibrio de populações de formigas e cupins. Na Universidade da Região da Campanha - Alegrete/RS, um trabalho de dieta destes dasípodos revelou que apenas um exemplar de tatu com aproximadamente 2,5 kg de peso consome cerca de 8.855 invertebrados em apenas uma noite ou até menos.

Quando estes animais são caçados pelo seu valor cinegético (caça para alimento) acaba por se desequilibrar o ecossistema pois se extermina um controlador natural de insectos, favorecendo o aumento destes invertebrados, resultando em problemas econômicos para a região.
Em nossa cidade a caça predatória da citada espécie de tatu ou peba como é mais conhecida, esta desaparecendo, pois não a controle e nem regulamentações para sua caça. O que leva a espécie a desaparecer por falta de indivíduos do sexo oposto seja ele qual for. Pouco se sabe sobre eles. Seu custo no mercado clandestino não passa de R$ 25,00 reais, o que é um absurdo tal espécie não tem preço sabendo que sua importância no bioma em que ele reside e favorecido pelo seu trabalho de limpeza orgânica, pois nem todos os corpos são completamente desgastados em tempo adequado, mostrando ao homem a sua importância no ecossistema.
Felipe Bernardo


Fonte:


o Mamíferos do Brasil – Nelio R. dos Reis …[et al.]. – Londrina – PR, 2006. 437 p.

o Flora e Fauna, Um dossiê ambiental – Wilson Uieda e Lucia M. Paleari (Org.) – São Paulo – SP – Editora Unesp, 2004.

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