Criticado pela venda da empresa, peemedebista diz que culpa foi do ex-presidente da República.
O governador José Maranhão (PMDB) culpou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) pela privatização da Saelpa, ocorrida em 2000 na gestão do peemedebista. Ele disse que praticamente foi “obrigado” a vender a empresa, depois que a Presidência da República aprovou uma lei que acabava com o monopólio estatal da distribuição de energia elétrica no país.
A venda da Saelpa é até hoje alvo de crítica por parte dos adversários contra o governador José Maranhão, que é acusado de se desfazer do patrimônio estadual e não investir adequadamente a verba arrecadada com a venda. Maranhão nega.
“Todos os recursos provenientes da venda da Saelpa foram investidas racionalmente pela administração pública”, destaca, dizendo agora que sempre foi contra a venda da empresa. “Fomos obrigados por uma lei draconiana apresentada por FHC”, culpou.
Ainda de acordo com o governador candidato à reeleição, a venda foi obrigada a partir de um “estado de necessidade” provocado pelo erro estratégico do então presidente.
Maranhão falou também sobre seu trato com o servidor público estadual e disse que tem recursos para pagar em dia e para dar aumento. E aproveitou para de forma velada dar uma cutucada no ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB).
“Vamos deixar de bla, bla, bla. Administrar é aplicar de forma racional os recursos disponíveis e eu sei fazer isto. Ao contrário de alguns ex-governadores esdrúxulos que obrigaram o servidor a fazer sete empréstimos consignados para receber seu próprio salário”, criticou.
MaisPB
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