Dois
deputados da Paraíba estão entre os 100 parlamentares mais ricos de
todo o Brasil. Wilson Filho (PMDB) e Aguinaldo Ribeiro (PP) estão na
lista dos que possuem maior patrimônio. Juntos os paraibanos somam uma
fortuna de R$ 8,3 milhões.
Eles fazem parte dos 220 deputados e senadores recém-empossados que
informaram à Justiça eleitoral ter patrimônio acima de R$ 1 milhão.
Esses 220 representam apenas 39% do novo Congresso, mas concentram 90%
de todo o patrimônio declarado pelos 567 deputados e senadores que
tomaram posse na última terça-feira (01).
Com apenas 22 anos de idade o peemedebista Wilson Filho é o deputado
paraibano mais rico e aparece entre os 50 mais abastados do país. O
deputado federal, que foi eleito em sua primeira disputa, declarou ao
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) possuir bens no valor de R$ 4.800.471
milhões e ficou na 45ª posição do ranking dos mais afortunados do
Brasil.
Já
Aguinaldo Ribeiro apareceu na 59ª colocação. De acordo com a declaração
apresentada pelo deputado no TSE, ele possui um patrimônio no valor de
R$ 3.575.094,34 milhões.
Além de Wilson Filho e Aguinaldo Ribeiro, aparecem na lista dos 220
parlamentares mais ricos do país Wellington Roberto (PR) que declarou
bens na ordem de R$ 1.981.809,26 milhão e ficou na 126ª posição no
ranking dos mais ricos e Benjamim Maranhão (PMDB) que aparece na 178ª
colocação com um patrimônio de R$ 1.271.805,00 milhão.
Média é de R$ 6,6 milhões - Cada um desses 220
parlamentares tem, em média, R$ 6,6 milhões em bens, como imóveis,
fazendas, empresas, veículos, aplicações financeiras e obras de arte,
entre outros. Quase um terço desse grupo integra dois partidos, o
governista PMDB e o oposicionista DEM. Os dados fazem parte de
levantamento feito pelo Congresso em Foco com base em informações
disponíveis no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Como mostrou este site Congresso em Foco, a elevada
concentração de renda no Brasil também se reflete no novo Congresso.
Metade de todo o patrimônio declarado pelos 567 congressistas
recém-empossados está nas mãos de apenas dez parlamentares, ou seja, de
menos de 2% dos eleitos em outubro na Câmara e no Senado. Do montante de
R$ 1,6 bilhão em bens declarados pelos 513 deputados e 54 senadores, R$
792 milhões estão em nome desse pequeno grupo de multimilionários.
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