O
funcionário público estadual que foi aos caixas eletrônicos do Banco
do Brasil na manhã desta sexta-feira receber o salário de janeiro teve
um choque quando puxou o extrato. É que houve um corte geral até em
direitos assegurados por lei, numa demonstração de que, na hora de
cortar gastos e diminuir o valor das gratificações não foi adotado
qualquer critério, meteram a tesoura pra cima de todo jeito.
Funcionários
beneficiados com Planos de Cargos, Carreiras e Salários aprovados em
2008 e que receberam os reajustes à prestação durante os anos de 2009 e
2010, não viram os valores que seriam implantados em janeiro no
contra-cheque. Até quem que foi promovido na carreira e vinha recebendo
com novos valores, foi despromovido e voltou a ganhar o salário
antigo. Na fila, via-se gente reclamando porque não recebeu o terço de
férias e um outro, de férias, ficou sem o valor do cargo comisisonado,
que teria de ser pago e somente cortado a partir de fevereiro.
As
famosas GAES, que, segundo prometeram, só seriam mexidas nas que
fossem superiores a 500 reais, sumiram também dos contra-cheques. E a
explicação é a seguinte: só fica a GAE que, somada ao salário, não
ultrapasse 999 reais.
Blog do Tião
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