Quem tiver informações sobre o suspeito deve ligar para o Disque Denúncia, no telefone 181. O anonimato é garantido.
O corpo de Felipe foi enterrado na tarde desta quinta, no Cemitério da Saudade, em Caieiras, na Grande São Paulo. O clima era de muita comoção entre os parentes e amigos, que homenagearam o estudante com uma salva de palmas que durou cerca de 30 segundos.
Mais cedo, durante o velório, os pais do estudante contaram que perceberam que algo errado havia ocorrido quando o jovem não chegou em casa no horário previsto, por volta das 22h. “Ele não chegou, a sogra dele ligou falando que tinha acontecido algo na USP, e fomos para lá. Quando chegamos lá, falaram que um rapaz tinha sido assassinado. Percebemos que era o pior. Foi um golpe duro”, afirmou o pai do jovem, o projetista Ocimar Paiva.
Segurança
Por conta do crime, estudantes da FEA se reuniram com representantes da reitoria para pedir melhorias na segurança. Eles sugeriram melhorias na iluminação e maior frequência das rondas da Guarda Universitária.
“Vão levar nossas reivindicações para a reunião extraordinária de amanhã [sexta-feira], com o Conselho Gestor do Campus”, disse a presidente do centro universitário da FEA, Maíra Madrid, de 21 anos, estudante do quarto ano de economia. Na nova reunião, que está prevista para as 10h desta sexta e contará com representantes da reitoria, serão discutidas melhorias efetivas na segurança do campus.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que a Secretaria da Segurança Pública está disposta a fazer um trabalho em conjunto com a USP para diminuir os crimes na universidade. “Agora, independente de estar ou não dentro do campus, a polícia pode ter o trabalho integrado com a segurança da USP, com ações conjuntas.”
O governador acrescentou, porém, que o pedido de auxílio da segurança deve partir da própria universidade. “Universidades como USP, Unesp e Unicamp têm autonomia universitária. (...) Se a SSP for solicitada, ela fará uma base comunitária no campus.”
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