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O gato do mato

Ameaçado de extinção pela ação do homem

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Tatu-peba em Riachão

Uma das mais belas espécies da caatinga.

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Cobra Bicuda em Riachão

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liberdade condicional a chefe do FMI

Strauss-Kahn terá de pagar fiança de US$ 1 milhão para ser solto em NY. Indiciado por abuso, ele ficará em prisão domiciliar e sob monitoramento.

O juiz Michael Obus aprovou nesta quinta-feira (19) a concessão de liberdade condicional ao diretor-gerente demissionário do FMI, Dominique Strauss-Kahn, mediante pagamento de fiança de US$ 1 milhão.
Ele foi formalmente indiciado por sete acusações de agressão sexual por um grande júri no tribunal de Manhattan, segundo o promotor Cyrus Vance.

Até seu julgamento, Strauss-Kahn terá de ficar em prisão domiciliar, com monitoramento eletrônico e sob supervisão de um guarda armado, que será pago com o dinheiro da defesa.

Ele também terá de pagar uma apólice de seguro de U$ 5 milhões e a abrir mão de todos os documentos de viagem.

As condições foram propostas pelos próprios advogados do francês.

Apesar disso, ele ainda deve passar a noite de quinta para sexta-feira na cadeia da ilha de Rikers, porque não há tempo hábil para o trâmite burocrático da libertação.

A promotoria argumentou ao juiz que havia provas "suficientemente sólidas" para o indiciamento e disse ser contra a libertação de Strauss-Kahn mediante fiança.

O indiciamento significa que foram feitas acusações formais ao francês e que o caso pode ir a julgamento se Strauss-Kahn, de 62 anos, se declarar inocente.

Isso deve ocorrer em audiência marcada para 6 de junho. Ele deve se dizer inocente, segundo  seus advogados.

Anne Sinclair, mulher de Dominique Strauss-Kahn, chega ao tribunal nesta quinta-feira (19) em Manhatan para acompanhar audiência (Foto: AP)Anne Sinclair, mulher de Dominique Strauss-Kahn, chega ao tribunal nesta quinta-feira (19) em Manhatan para acompanhar audiência; ela estava acompanhada por uma das filhas adultas do francês (Foto: AP)
 
Strauss-Kahn renunciou a seu cargo no Fundo Monetário Internacional na véspera, após ter sido acusado de tentar estuprar uma mulher de 32 anos, imigrante da Guiné, em um hotel Sofitel no sábado passado. Desde então, ele está sob custódia das autoridades americanas.

'Imensa tristeza'
Em comunicado, o FMI anunciou que Strauss-Kahn apresentou sua renúncia esta noite perante o diretório da instituição financeira.


“É com imensa tristeza que me sinto obrigado a apresentar ao Conselho Administrativo minha renúncia ao posto de diretor-gerente do FMI”, disse Strauss-Kahn, em comunicado. “Quero dizer que nego com a maior veemência todas as acusações que foram feitas contra mim”, disse.

O FMI informou que, em breve, irá iniciar um processo de seleção para substituir Strauss-Kahn. Enquanto isso, John Lipsky, número dois na hierarquia, assumirá interinamente o comando da entidade.
 Ficha do demissionário diretor-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, na polícia de Nova York (Foto: Reuters) Ficha do demissionário diretor-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, na polícia de Nova York (Foto: Reuters)
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