A paralisação teve início no dia 27 de abril. Em toda a Paraíba, a Universidade Estadual tem 830 funcionários. Na última quarta-feira (11), os professores também decidiram finalizar a greve iniciada cinco dias antes.
O Sindicato dos Trabalhadores de Ensino Superior da Paraíba da UEPB (Sintespb/UEPB) reinvidicava aumento salarial. Na última segunda-feira (9), representantes do sindicato disseram ter recebido uma proposta do Governo do Estado de, em vez de ganhar aumento, receberem bolsas que complementem a remuneração, como auxílio-alimentação e bolsa-creche. A categoria também pediu benefícios aos aposentados, já que as bolsas só contemplariam os funcionários ativos.
Apesar disso, em entrevista ao Paraíba1, a reitora Marlene Alves informou que não fez esse tipo de proposta e que a negociação tinha sido feita entre os grevistas e o Governo. Segundo ela, não seria possível conceder aumento salarial para que o Estado não desrespeite os limites previstos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Desde o início da greve, a reitora Marlene Alves se disse surpresa com a paralisação. Segundo ela, tanto os técnicos quando os professores deflagraram o movimento sem antes negociar com a reitoria.
No caso dos docentes, eles protestaram pelo respeito à autonomia financeira da UEPB, prevista em lei, e pelo pagamento da parcela de dezembro do duodécimo que é repassado pelo Governo do Estado. Em resposta, o governador Ricardo Coutinho confirmou que iria pagar a dívida deixada pela gestão anterior e assinou um documento se comprometendo em não interferir na gestão financeira da instituição.
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