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O gato do mato

Ameaçado de extinção pela ação do homem

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Tatu-peba em Riachão

Uma das mais belas espécies da caatinga.

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Cobra Bicuda em Riachão

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Paraiba fica de fora da rota de viagens de Dilma

A presidenta muda de estratégia e intensifica viagens pelo país, mais uma vez o estado não fará parte do roteiro

A crise política que quase entornou o caldo da governabilidade fez a presidenta Dilma Rousseff adotar novo estilo. A partir de agora, sua estratégia de comunicação vai mudar. Habituada a cultivar a imagem de "gerentona", Dilma sairá mais do gabinete. A ideia é divulgar os programas da Esplanada em viagens e promover reuniões periódicas com os aliados no Congresso. Mais uma vez a Paraíba fica de fora do reteiro presidencial.

De olho no apoio da população para possíveis medidas duras que ainda terá de tomar, tanto na seara política como na econômica, ela já começou a agir para fisgar a classe média e conquistar os movimentos sociais.

A reação foi preparada sob medida para afastar a impressão de que o governo está paralisado pela tormenta provocada por escândalos de corrupção e degola de quatro ministros em pouco mais de dois meses. Nesta semana, por exemplo, Dilma fará um giro por sete cidades, em quatro Estados (Pernambuco, Minas, Rio e Rio Grande do Sul), e participará de nove atividades.

No jantar com deputados e senadores do PMDB, oferecido pelo vice Michel Temer, na terça-feira passada, Dilma não só afagou os parlamentares como mostrou estar disposta a curar as feridas na coalizão. "Ninguém vai me intrigar com o PMDB", avisou, segundo parlamentares que participaram do convescote, no Palácio do Jaburu.

Diante da disputa de hegemonia pelo controle do governo, travada entre o PT e o PMDB - os dois maiores partidos da base aliada -, Dilma teve de assumir as rédeas da coordenação política do Planalto.

Por ordem da presidente, seus auxiliares tentam agora trazer o PR do senador Alfredo Nascimento - ministro defenestrado dos Transportes - de volta para a aliança governista.

Para o presidente do PP, senador Francisco Dornelles (RJ), a receita para afastar a turbulência é boca fechada. Na tentativa de conter a rebelião do PP na Câmara, que pôs na linha de tiro o ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP) - acusado de oferecer R$ 30 mil a deputados para ter de volta o controle da bancada -, Dornelles enquadrou o partido. "Crise política se resolve com silêncio, trabalho e pouca reunião", ordenou.

Palanques

O retorno aos palanques está previsto para amanhã, quando a presidente viaja para Cupira (PE), no agreste pernambucano. Lá, ela vai assinar ordem de serviço para a construção de duas barragens, além de um convênio para financiar moradias. Depois, irá para Garanhuns (PE), cidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, onde participará da aula inaugural do curso de Medicina da Universidade de Pernambuco.


Da Redação com PoliticaPB

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