Apesar de Paraíba ter vivido um
dos maiores dramas de sua história após fortes chuvas terem devastadas
várias cidades do Estado, a situação drástica parece não ter
sensibilizado a presidente Dilma Rousseff (PT). Na manhã desta
terça-feira (30) a gestora lança projeto para evitar novas enchentes
apenas em cidades dos Estados de Pernambuco e Alagoas.
Em Cupira (a 168 km do Recife), está sendo assinda a ordem de serviço para a construção das duas primeiras barragens que vão começar a proteger a população das cidades atingidas pelas cheias dos rios, na zona da mata e agreste dos dois Estados nordestinos.
Segundo o governo federal, as barragens devem proteger das cheias 18,5 mil pessoas, de um total de 300 mil afetadas no ano passado. Mas as obras que têm início hoje representam apenas uma parte inicial do complexo de 19 barragens que seriam necessárias, segundo os governos estaduais, para evitar tragédias como as de junho de 2010.
Alagoas, por exemplo, pediu a construção de 14 barragens –todas ainda estão no papel. Outra três barragens em Pernambuco, uma delas na área mais afetada no ano passado, ainda estão em fase final de projeto, sem edital de licitação lançado. Segundo a previsão inicial dos projetos, a população das áreas mais atingidas só deve contar com os benefícios das obras no inverno de 2014.
Segundo a Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos de Pernambuco, o Estado tem como meta prioritária a construção de cinco barragens de contenção dos rios que transbordaram em 2010. O investimento total das barragens pernambucanas será de R$ 640 milhões –R$ 320 milhões de cada um dos governos federal e estadual.
Em Alagoas, o processo ainda está em fase inicial. A Secretaria de Estado da Infraestrutura informou à reportagem que o projeto para construção de 14 barragens nos rios Mundaú e Paraíba e a dragagem da lagoa Mundaú, onde deságua o rio do mesmo nome, foi entregue ao Ministério da Integração Nacional no último dia 10, em Brasília
As novas barragens -A construção das duas barragens em Pernambuco, que começa nesta terça-feira, vai custar R$ 65 milhões. A barragem Panelas 2, no município de Cupira, terá capacidade para acumular 17 milhões de m³ e será erguida no rio Panelas, afluente do rio Una. A obra deve beneficiar mais de 13 mil pessoas dos municípios de Belém de Maria, Catende e Palmares.
Já a barragem dos Gatos vai beneficiar 5.500 pessoas dos mesmos municípios. O reservatório poderá absorver até 6,3 milhões de m³ e será construída no riacho dos Gatos.
Casas e enchentes de 2010 - Até esta terça-feira, das 29,7 mil casas destruídas nos dois Estados em junho de 2010, apenas 139 residências foram entregues em Palmares e Barreiros, ambas em Pernambuco. Em Alagoas, a previsão é que as primeiras casas sejam entregues apenas em outubro.
As enchentes de 2010 afetaram mais de 300 mil pessoas nos dois Estados. Em Alagoas, 29 municípios foram atingidos, deixando 15 deles em estado de calamidade pública e quatro em situação de emergência. Segundo a Defesa Civil do Estado, 27 pessoas morreram, 27.757 ficaram desabrigadas e 44.504, desalojadas, além de 18.823 casas destruídas ou danificadas.
Já em Pernambuco, os alagamentos atingiram 68 municípios, deixando 11 deles em estado de calamidade pública e 30 em situação de emergência. Ao todo 14.136 casas foram destruídas ou danificadas. Vinte pessoas morreram, 26.966 ficaram desabrigadas e 55.643, desalojadas.
com Uol
Em Cupira (a 168 km do Recife), está sendo assinda a ordem de serviço para a construção das duas primeiras barragens que vão começar a proteger a população das cidades atingidas pelas cheias dos rios, na zona da mata e agreste dos dois Estados nordestinos.
Segundo o governo federal, as barragens devem proteger das cheias 18,5 mil pessoas, de um total de 300 mil afetadas no ano passado. Mas as obras que têm início hoje representam apenas uma parte inicial do complexo de 19 barragens que seriam necessárias, segundo os governos estaduais, para evitar tragédias como as de junho de 2010.
Alagoas, por exemplo, pediu a construção de 14 barragens –todas ainda estão no papel. Outra três barragens em Pernambuco, uma delas na área mais afetada no ano passado, ainda estão em fase final de projeto, sem edital de licitação lançado. Segundo a previsão inicial dos projetos, a população das áreas mais atingidas só deve contar com os benefícios das obras no inverno de 2014.
Segundo a Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos de Pernambuco, o Estado tem como meta prioritária a construção de cinco barragens de contenção dos rios que transbordaram em 2010. O investimento total das barragens pernambucanas será de R$ 640 milhões –R$ 320 milhões de cada um dos governos federal e estadual.
Em Alagoas, o processo ainda está em fase inicial. A Secretaria de Estado da Infraestrutura informou à reportagem que o projeto para construção de 14 barragens nos rios Mundaú e Paraíba e a dragagem da lagoa Mundaú, onde deságua o rio do mesmo nome, foi entregue ao Ministério da Integração Nacional no último dia 10, em Brasília
As novas barragens -A construção das duas barragens em Pernambuco, que começa nesta terça-feira, vai custar R$ 65 milhões. A barragem Panelas 2, no município de Cupira, terá capacidade para acumular 17 milhões de m³ e será erguida no rio Panelas, afluente do rio Una. A obra deve beneficiar mais de 13 mil pessoas dos municípios de Belém de Maria, Catende e Palmares.
Já a barragem dos Gatos vai beneficiar 5.500 pessoas dos mesmos municípios. O reservatório poderá absorver até 6,3 milhões de m³ e será construída no riacho dos Gatos.
Casas e enchentes de 2010 - Até esta terça-feira, das 29,7 mil casas destruídas nos dois Estados em junho de 2010, apenas 139 residências foram entregues em Palmares e Barreiros, ambas em Pernambuco. Em Alagoas, a previsão é que as primeiras casas sejam entregues apenas em outubro.
As enchentes de 2010 afetaram mais de 300 mil pessoas nos dois Estados. Em Alagoas, 29 municípios foram atingidos, deixando 15 deles em estado de calamidade pública e quatro em situação de emergência. Segundo a Defesa Civil do Estado, 27 pessoas morreram, 27.757 ficaram desabrigadas e 44.504, desalojadas, além de 18.823 casas destruídas ou danificadas.
Já em Pernambuco, os alagamentos atingiram 68 municípios, deixando 11 deles em estado de calamidade pública e 30 em situação de emergência. Ao todo 14.136 casas foram destruídas ou danificadas. Vinte pessoas morreram, 26.966 ficaram desabrigadas e 55.643, desalojadas.
com Uol
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