Presidenta
Dilma Rousseff recebe dados sobre o desmatamento na Amazônia, que
registrou a menor taxa em 24 anos. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
O
governo anunciou hoje (5) que o desmatamento na Amazônia atingiu o
menor nível desde 1988, quando começou o monitoramento. Segundo o
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), a área total desmatada
alcançou 6,2 mil quilômetros quadrados entre 2010 e 2011, uma queda de
11% em relação ao ano anterior.
Em
entrevista coletiva no Palácio do Planalto, a ministra do Meio
Ambiente, Izabella Teixeira, atribuiu o resultado à rigorosa
fiscalização feita pelo Ibama, que conseguiu conter o avanço do
desmatamento em Mato Grosso. Em abril deste ano, lembrou a ministra, foi
instalado um gabinete de crise depois que INPE alertou para o
significativo aumento dos focos de desmatamento no estado.
“A pronta reação do Estado e o efetivo compromisso de fazer cumprir aquilo que a Política Nacional de Mudanças Climáticas estabeleceu, que é a redução das nossas metas e das nossas emissões, mostrando que nós temos a menor taxa de desmatamento da história desde que se começou esse monitoramento. Nós continuamos com nossa determinação de reduzir o desmatamento ilegal na Amazônia”, disse a ministra.
Além
do Mato Grosso, Pará e Rondônia registram as maiores áreas desmatadas.
No Pará, apesar da queda de 15%, 2,8 mil quilômetros quadrados foram
desmatados. Rondônia perdeu 869 quilômetros quadrados de floresta, o
dobro da área registrada no ano anterior.
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Os
dados foram apresentados à presidenta Dilma que determinou rigor no
combate ao desmatamento, informou o ministro da Ciência e Tecnologia,
Aloizio Mercadante. Segundo ele, as ações de fiscalização estão
conseguindo conter os grandes desmatadores, mas é preciso agora voltar
os olhos para os pequenos desmatadores.
“A determinação é não dar trégua. É continuar essa pressão, manter a presença do Estado e o combate implacável ao desmatamento”, afirmou Mercadante.
PRODES 2011 – Estimativa da taxa de desmatamento da Amazônia em 2010-2011
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