Ricardo Coutinho promete enxugar folha do estado como meta de redução de custos07

"Um estado indutor do desenvolvimento". Esta é a defesa do governador da Paraíba, eleito no domingo passado, Ricardo Coutinho (PSB), ao fazer uma defesa contundente do perfil que a sua administração deve estabelecer com a sociedade a partir do dia 1° de janeiro de 2011, quando ele vai assumir a chefia do Executivo estadual.

A meta é implantar um modelo, segundo ele, que se contraponha ao que considera um modelo paternalista, visível na relação entre gestores e população, na Paraíba.

Para combater isso, o futuro governador promete ações que, no primeiro momento, deverão ser vistas como impopulares, a exemplo da racionalização da máquina estatal, com o "enxugamento" da folha de pessoal.

A iniciativa, considerada necessária pelo socialista, deverá dar o suporte necessário para a continuidade das obras deixadas pelo atual gestor (José Maranhão), a exemplo do Centro de Convenções, que vem sendo construído no Pólo Cabo Branco, e é aguardado pelo setor turístico

O gestor promete ainda ampliar o raio de atuação do Estado para a população de mais de 3,7 milhões de pessoas residentes nos 223 municípios paraibanos. Sobre a manutenção da PEC-300, Ricardo mantém a posição de que vai assegurar o que estiver garantido pela lei, mas revela preocupação com o comprometimento dos recursos do estado com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

As metas sociais elencadas pelo futuro governador incluem a diminuição dos índices negativos da educação, a melhoria do sistema de saúde, inclusive com a defesa do retorno da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF), a implantação do orçamento Democrático e a redução dos índices de criminalidade.

Com 1.079.164 votos conquistados nas urnas, Ricardo Coutinho será o 51º governador da Paraíba. Com informações de onorte.

24horaspb.com.br

Comentário do Blog: Lendo esssa matéria fico imaginando como ficarão os correligionários de Ricardo Coutinho que já disputam cargos e vagas nas repartições publicas,visando assumirem a partir de 1 de janeiro, por entender que tem o direito de exigir ja que foram amigos da primeira e segunda hora. A batata quente deverá cair nas mãos dos deputados regionais para interceder junto ao governador eleito. Mas se ele for mesmo o que dizem: que a última palavra é a dele, e sempre ele tem razão, tem gente vai chorar lágrimas de sangue na Paraíba.