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UTI neonatal em Campina Grande funciona de forma improvisada
A UTI neonatal da Maternidade Instituto Saúde Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande, está funcionando de forma improvisada, depois que foram constatados problemas com a rede elétrica do setor.
O promotor de Justiça da Infância e Juventude, Herbert Targino, informou à equipe de reportagem do Paraíba1 que médicos do Isea fizeram um encaminhamento, comunicando que, no último dia 10, a rede elétrica da UTI neonatal apresentou problemas. Com isso, seis das dez crianças internadas precisaram ser transferidas para outras unidades, inclusive com o transporte de respiradores e encubadoras.
Segundo o procurador, outra ocorrência de defeitos na rede elétrica da UTI foi constatado no dia 15. Um apagão fez com que o setor fosse desativado temporariamente. De acordo com Herbert Targino, o problema foi parcialmente solucionado e, atualmente, a UTI neonatal está funcionando de forma improvisada.
A reportagem do Paraíba1 também entrou em contato com a médica plantonista da UTI neonatal do Isea, Fernanda Lira. Segundo ela, uma enfermaria destinada às gestantes de alto risco está funcionando como UTI para as crianças recém-nascidas.
De acordo com Fernanda Lira, no momento, seis pacientes estão sendo tratados nessa UTI improvisada. A médica ainda afirmou que as condições de atendimento são desfavoráveis. “Teoricamente, não podemos receber mais nenhum paciente. Precisamos remanejar as crianças. Esse é o nosso estresse atualmente”, afirmou. Acrescentando que as instalações da enfermaria são inadequadas, funcionando “com janelas abertas e ar-condicionados quebrados”.
O promotor Herbert Targino informou que nos próximos dias serão tomadas medidas para que a rede elétrica do setor seja analisada e que os problemas sejam resolvidos, para que o atendimento possa voltar a ser feito de forma completa e eficiente. Em situações normais, a capacidade da UTI neonatal da Isea é de 10 pacientes.
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