Armas de Wellington foram apresentadas nesta sexta-feira.
Ele apresentava transtornos mentais, segundo investigadores.
Armas e munições utilizadas por Wellington
(Foto: Thamine Leta/G1)
(Foto: Thamine Leta/G1)
“Foram recolhidas pelo menos 60 cápsulas, o que indica o número de tiros que ele disparou. Segundo os depoimentos, ele usava as duas armas ao mesmo tempo”, disse o delegado da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore.
A Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae) vai investigar a procedência dos revólveres utilizados pelo criminoso. Segundo Ettore, até o momento, sabe-se que uma das armas foi roubada em 1994 de um sítio. O outro revólver está com a numeração raspada.
O delegado afirmou que não é necessário treinamento específico para usar um revólver. “Não é complexo utilizar esse revólver, não precisa de treinamento especializado”, explicou.
Além disso, a polícia informou ter encontrado outras 25 balas intactas que poderiam ter sido usadas pelo atirador se ele não tivesse sido surpreendido por PMs durante o ataque.
Atirador apresentava transtornos mentais, diz polícia
Cápsulas recolhidas no local do ataque
(Foto: Thamine Leta/G1)
(Foto: Thamine Leta/G1)
“Segundo os relatos, Wellington era uma pessoa muito introspectiva, não tinha amigos, nunca teve uma namorada. Andava sempre de calça comprida, nunca saia de casa. A indicação é de que ele tinha problemas mentais”, explicou Ettore. Ainda segundo o delegado, não foram encontrados remédios na casa do atirador.
Depoimentos
A Polícia Civil ouviu na noite de quinta-feira (7) professores e diretores da escola, além de uma tia do atirador e dois primos. “Os relatos foram fundamentais para traçarmos o perfil dele. Queremos entender o que levou Wellington a cometer esse crime, disse Ettore.
Segundo o delegado, a polícia aguarda o laudo pericial do local e o laudo cadavérico para prosseguir nas investigações.
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