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O gato do mato

Ameaçado de extinção pela ação do homem

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Tatu-peba em Riachão

Uma das mais belas espécies da caatinga.

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Cobra Bicuda em Riachão

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Em Manaus

Foto: Akira Tanaka/Arquivo Pessoal

Seca revela desenhos ancestrais em rocha no Encontro das Águas, em Manaus

Sinais já foram citados em livro, mas por décadas ficaram submersos.
Os mais antigos têm entre 3 mil e 7 mil anos, informa arqueóloga.
Dennis Barbosa Do Globo Amazônia, em São Paulo
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A descida das águas devido à seca intensa na região amazônica fez com que antigos desenhos antes submersos ficassem à mostra na região de Manaus. São inúmeras imagens e marcas numa laje arenítica situada na altura do Encontro das Águas, a confluência da água barrenta do Rio Solimões com a água escura do Rio Negro.

As figuras de rostos humanos chamaram atenção de Akira Tanaka, que trabalha num projeto de reflorestamento próximo e navegava no rio para verificar os efeitos da seca. “Vi o pessoal pescando em cima da laje de pedra e fui olhar mais de perto,quando notei os desenhos”, conta.


Sem a seca intensa, desenhos antigos ficam submersos.  (Foto: Akira Tanaka/Arquivo Pessoal)

Boas parte desses sinais de populações amazônicas ancestrais já voltaram a ser encobertos pelo rio, que agora está subindo. Tanaka registrou os desenhos entalhados na pedra em 28 de outubro.

Arqueólogos

Antes de a água subir, no entanto, houve tempo para que arqueólogos analisassem os antigos vestígios. Segundo Helena Lima, da Universidade Federal do Amazonas, há dois tipos distintos de desenhos. Um é mais recente: tratam-se de rostos formados por incisões picotadas na pedra que possivelmente foram produzidas por ferramenta de metal, o que seria indício de que datam de período posterior à chegada de europeus à região, já que antes os índios não dominavam o manuseio do ferro. É possível também que tenham sido feitos com uma ferramenta de pedra fina.

O outro tipo de desenho encontrado na laje arenítica é composto por rostos mais geometrizados que têm entre 3000 e 7000 anos, de acordo com Helena. “Nessa época as secas eram maiores e mais prolongadas”, explica a  arqueóloga, ao justificar como esses antigos moradores da região poderiam ter marcado uma parte da rocha que atualmente permanece quase todo o tempo submersa. A datação desses desenhos é feita de forma relativa, comparando-os com outros sítios arqueológicos e vestígios encontrados na região.

Além dos dois tipos de desenhos de rostos humanos, há na laje de pedra uma grande quantidade de marcas de polimento de pedra. Os índios usavam o local para afiar ferramentas de pedra, como facas e lança.

Helena Lima explica que já se sabia que esses desenhos existiam, pois são citados em bibliografia da década de 1930. A novidade é que a seca extrema deste ano permitiu que os arqueólogos, após décadas, pudessem vê-los e fazer registros modernos com fotografias e georreferenciamento(anotação das coordenadas geográficas com GPS).

Os especialistas agora estão trabalhando num relatório sobre o local para entregar ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

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