A visita foi acompanhada por equipes da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) e dos Conselhos de Medicina, Farmácia e Enfermagem, além de representantes da comissão de transição de governo de Ricardo Coutinho (PSB).
Entre as falhas encontradas, o representante do CRM adiantou que não há condições de inaugurar o hospital ainda porque o sistema de escoamento de água, a lavanderia e o restaurante não estão prontos.
A promotora de Justiça Adriana Amorim de Lacerda, curadora da Saúde de Campina Grande, solicitou relatórios da Agevisa e dos Conselhos de Medicina, Farmácia e Enfermagem para detectar todas as pendências e definir a data na qual o funcionamento do hospital poderá ser liberado.
Ela reconheceu que a unidade está equipada com maquinário de última geração, mas considerou que ainda falta finalizar a estrutura física e treinar cerca de 400 profissionais que irão trabalhar no local. Já o diretor do Hospital Regional de Campina Grande, João Menezes, afirmou que o treinamento já teria sido feito. A curadora alegou que é necessário realizar uma simulação de atendimento dentro das novas instalações.
O Paraíba1 procurou o secretário Estadual de Saúde José Maria de França, mas os telefonemas não foram atendidos. A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que o secretário fará uma inspeção no hospital ainda esta semana para checar o que precisa ser finalizado e definir quando a inauguração poderá ser realizada, com base na previsão dos últimos ajustes.
Ainda de acordo com a assessoria, a SES vai aguardar os relatórios para fazer o que for necessário para abrir o hospital nos próximos dias, visto que a população necessita de seus serviços.
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