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O gato do mato

Ameaçado de extinção pela ação do homem

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Tatu-peba em Riachão

Uma das mais belas espécies da caatinga.

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Cobra Bicuda em Riachão

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Retorno da CPFM: Ricardo só conta com um voto na bancada paraibana

O governador eleito Ricardo Coutinho (PSB), na mesma semana em que saiu consagrado das urnas assumiu, com outros governadores do PSB em Brasília, uma bandeira antipática e, no caso dele, arriscada: a defesa do retorno de uma contribuição, nos moldes da polêmica CPMF - o inescapável 'imposto do cheque' - para se criar um fundo que acabe de vez com o subfinanciamento do setor de saúde pública.


Como sempre, Ricardo diz não abrir mão de um estilo pessoal, que ele prefere tachar de coragem, para justificar que não tem medo de defender uma proposta polêmica, com convicção, com medo de desgaste. Precisa só explicar melhor como, mesmo depois da extinção da CPMF, o governo federal arrecadou e destinou quase três vezes o valor do imposto para o setor da saúde e não se viu grandes avanços no setor. Ou seja, o problema não está em arrecadar mais.

Mas, deixando isso de lado, o problema político de fato para Ricardo Coutinho começa com uma simples constatação: sendo uma proposta que necessariamente será debatida e definida no âmbito do Congresso Nacional, o governador eleito da Paraíba pode até pessoalmente defender a bandeira, mas pode garantir, no máximo um voto em favor da CPMF: o do deputado federal Luiz Couto (PT), que naturalmente assumirá a defesa do projeto mais por lealdade ao governo petista do que necessariamente a Ricardo.

Isso, na verdade, vem apenas evidenciar um problema crônico de base parlamentar de Ricardo Coutinho. Fora Luiz Couto, ele não tem aliados com seu "DNA" ou oriundos de sua base ou grupo político. O máximo com que o governador eleito conta, na forma de apoio no Congresso, é fruto de sua aliança com o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB). No caso, com segurança, três deputados: Romero Rodrigues (PSDB), Damião Feliciano (PDT) e Efraim Filho (DEM). Embora tucano, Ruy Carneiro procede de uma matriz política (grupo de Cícero Lucena) que sempre terá má vontade em relação ao socialista.

De qualquer sorte, nenhum desse grupo manifestou qualquer simpatia pela volta da CPMF. Nem mesmo o aliado-mor Cássio está tão disposto a bancar essa aposta política.

Nesse caso, por conta desse xadrez político, Ricardo Coutinho pode até propagar-se defensor da CPMF, mas no Congresso Nacional só poderá contar, em tese, com um solitário voto...É muito pouco.

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