O advogado Harrison Targino, que atua na defesa do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), manifestou sua confiança num julgamento favorável ao tucano no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Nós não temos dúvida, temos esperança, certeza de que o processo será julgado e certamente Cássio realizará o desejo de todos os paraibanos”, disse.
Harrison endossou sua crença na posse de Cássio no Senado ao afirmar que o ex-governador já cumpriu as penalidades impostas pela Justiça após sua cassação.
“Cássio já cumpriu a sua pena, toda a Paraíba sabe da injustiça de que ele foi vítima, evidentemente, espera-se que se faça justiça e garanta ao povo da Paraíba o direito de votar e escolher, como escolheu, o seu representante no Senado, desta forma dando a Cássio o mandato de senador”, afirmou.
O ministro Joaquim Barbosa foi escolhido na última quinta-feira (04), através de sorteio eletrônico, como o novo relator da ação interposta pela defesa do ex-governador com o objetivo de garantir sua posse no Senado Federal.
Cássio Cunha Lima foi o candidato mais votado para o Senado nas eleições do ano passado, com 1.004.183 votos, mas teve o registro de sua candidatura indeferido pelo TRE-PB e TSE e tenta no Supremo garantir o mandato para o qual foi eleito.
TRE
Na próxima terça-feira (08), dois processos envolvendo o tucano voltarão à pauta da Corte Eleitoral paraibana.
O primeiro processo refere-se à Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) n° 269, que trata do ‘Caso dos Envelopes Amarelos’ apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal em posse do então Diretor Administrativo e Financeiro da Secretaria de Controle da Despesa Pública e de um motorista do Estado que portavam uma quantia de R$ 42.900, na campanha de 2006.
O outro julgamento trata dos embargos de declaração movidos pela defesa do tucano contra a decisão da Corte paraibana que condenou Cássio a uma pena de multa de 10 mil UFURS e inelegibilidade por três anos, a contar das eleições de 2006, por supostos gastos excessivos com publicidade governamental em ano eleitoral.
O relator da ação, juiz Carlos Neves, já votou pela rejeição dos embargos, rechaçando todas as teses levantadas pela defesa de Cássio.
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