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O gato do mato

Ameaçado de extinção pela ação do homem

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Tatu-peba em Riachão

Uma das mais belas espécies da caatinga.

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Cobra Bicuda em Riachão

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Primeiro mês do governo de Ricardo divide opiniões

Hoje faz um mês que o governador Ricardo Coutinho (PSB) assumiu o governo do estado prometendo reajustar a economia paraibana e acabar com a política do assistencialismo que, segundo ele, era prática das gestões passadas. De cara, o socialista implantou ações polêmicas como a anulação dos últimos atos do ex-governador José Maranhão (PMDB) nos seis meses que antecederam a mudança de administração, e anunciou o não pagamento de reajustes aos servidores da Segurança Pública, embasado por decisão judicial. A medida, no entanto, descontentou os policiais.
 
Ainda com poucas semanas de governo, Ricardo conseguiu o apoio da Assembleia Legislativa da Paraíba para derrubar ações que a própria Casa de Epitácio Pessoa havia ajudado a levantar. Também encontrou respaldo no Ministério Público da Paraíba para anular leis aprovadas no governo anterior, quando a Justiça lhe concedeu o direito de não cumprir o conjunto de leis nº 9.245, nº 9.246, nº 9.247, apelidado de “PEC 300 da Paraíba”, gerando desconforto entre os policiais militares.
 
O discurso do governador enfocava que a “prioridade é o reajuste fiscal”. Em busca disso, Ricardo Coutinho anunciou, logo nos primeiros dias de governo, um pacote de medidas que incluiu a suspensão do reajuste de 27,92% do seu salário, do vice Rômulo Gouveia (PSDB) e de todos os secretários empossados. A justificativa de “cortar na própria carne” foi ampliada para a demissão de funcionários com contratos temporários, ação que não convenceu o cientista político Ítalo Fitipaldi. “O corte foi político, não fiscal. Ele exonerou, mas não extinguiu cargos, então acredito que pretende usar no futuro”, alfinetou o especialista.
 
A deputada Iraê Lucena (PMDB), que até o segundo turno das eleições era grande aliada do ex-governador peemedebista, saiu em defesa do atual governador. “A dívida é de R$ 1,3 bilhão, por isso, é necessário diminuir as despesas”, disse. A parlamentar, que entrega hoje o cargo e assume a vaga de titular na Secretaria de Estado de Mulheres eDiversidade Humana, salienta que as medidas adotadas “são duras para possibilitar um choque de gestão”. Choque este não enxergado pelo deputado estadual eleito Frei Anastácio (PT), para quem, até agora, o novo governo não “disse a que veio”.
 
Os governistas se defendem e reforçam que o “remédio amargo” de agora vão gerar frutos no futuro. Segundo Ricardo Coutinho, todas as diretrizes apontadas pelo governo tem o objetivo de buscar o equilíbrio financeiro do estado, que estaria descumprindo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Entre as medidas estão o cancelamento de todos os convênios para a realização de festas; retorno do expediente do funcionalismo estadual para 40 horas semanais, e a extinção de secretarias. 
paraibahoje

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