O governador Ricardo Coutinho (PSB) participa desde a manhã desta
segunda-feira (21) do XII Fórum de Governadores do Nordeste, em
Aracaju. Ele destacou a importância da reativação do evento como forma
de construir políticas para o desenvolvimento da região como um
todo.
Ricardo adiantou que um dos pontos que os chefes de executivo vão
levar à presidente Dilma Rousseff (PT), que participa do evento, é a
questão dos corte de R$ 50 bilhões no Orçamento federal. Eles querem
garantir que não vai haver paralisação de investimentos nos Estados
nordestinos.
Ricardo ressaltou que é preciso tratar os desiguais, de forma que a
região Nordeste não pode ter o mesmo tratamento do Sudeste. Ele
destacou que isso não é bairrismo, mas uma constatação de quem
compreende a situação da União e de Estados como a Paraíba, com 68% da
sua receita somente com despesa de pessoal do Executivo.
“Estamos fazendo o dever de casa com contenção de despesas, de
contratações, a diminuição da folha de pessoal requer do Governo
Federal a sensibilidade necessária para fazer com que o Estado volte a
normalidade com investimento e desenvolvimento e só vamos ter
desenvolvimento se a União ajudar os governadores”, disse Ricardo.
Ricardo destacou que é preciso que os goverandores tenham consiência
que a região tem problemas em comum e por isso é preciso que haja um
trabalho de convergência para a construção de uma política regional.
“Uma política com base na agregação de valores dos Estados e, ao mesmo
tempo, na consciência que toda região tem problemas comuns e é preciso
aproximar e convergir para desenvolver uma capacidade de desenvolver o
Nordeste de forma integrada”, completou.
Como problema comum da região o governador citou a questão da
segurança pública e disse que ela não pode ser tratada separadamente.“
É importante que haja mais que a cooperação que está havendo com o
Governo Federal, mas uma política única para a região. Para isso a
participação da União é fundamental porque não dá para deixar os
Estados resolverem separadamente suas pendências com as polícias, por
exemplo, a questão salarial”, afirmou.
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