O deputado federal paraibano
Luiz Couto (PT) voltou a defender nesta terça-feira (17) que uma reforma
política ampla seja enfim aprovada pelo Congresso Nacional. Ele
defendeu o financiamento público de campanha, o sistema de lista fechada
pré-ordenada, respeitando a paridade entre homens e mulheres e
obedecendo ao princípio democrático na confecção das listas para segundo
ele “acabar com vários tipos de crimes eleitorais”.
O sistema eleitoral vigente, na avaliação de Luiz Couto, "é indutor de corrupção”, pois a lavagem de dinheiro no período eleitoral ocorreria de forma ampla e profunda. “As organizações criminosas favorecem os seus candidatos com financiamento da campanha através do dinheiro do tráfico de armas e munições, do narcotráfico do roubo de cargas e carros", disse.
"Associo-me ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que avalia o sistema político brasileiro como perverso, hipócrita e indutor de corrupção", afirmou o deputado. Para Couto, a perversidade do sistema eleitoral tem início na confecção do material gráfico e dos programas que, na sua opinião, "são caríssimos".
"É proclamado que horário político é gratuito, mas todo o processo para confecção dos programas eleitorais é caríssimo. Se o candidato quiser ter um material de propaganda com música pagará no mínimo R$ 5 mil. Um material gráfico de melhor qualidade custa outro volume de recursos. Carro de som, trio elétrico, adesivos, bandeiras, outdoor pequeno, combustível e pessoal de mobilização provocam outro rombo no orçamento. Enquanto isso, os financiadores privados de campanha continuam favorecendo as chamadas caixas-dois ou as malas abarrotadas de dinheiro, bem como de outros recursos que são fornecidos de forma legal por empresas que, após o resultado da eleição, irão cobrar a contrapartida pelas doações", ressaltou o parlamentar petista.
O sistema eleitoral vigente, na avaliação de Luiz Couto, "é indutor de corrupção”, pois a lavagem de dinheiro no período eleitoral ocorreria de forma ampla e profunda. “As organizações criminosas favorecem os seus candidatos com financiamento da campanha através do dinheiro do tráfico de armas e munições, do narcotráfico do roubo de cargas e carros", disse.
"Associo-me ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que avalia o sistema político brasileiro como perverso, hipócrita e indutor de corrupção", afirmou o deputado. Para Couto, a perversidade do sistema eleitoral tem início na confecção do material gráfico e dos programas que, na sua opinião, "são caríssimos".
"É proclamado que horário político é gratuito, mas todo o processo para confecção dos programas eleitorais é caríssimo. Se o candidato quiser ter um material de propaganda com música pagará no mínimo R$ 5 mil. Um material gráfico de melhor qualidade custa outro volume de recursos. Carro de som, trio elétrico, adesivos, bandeiras, outdoor pequeno, combustível e pessoal de mobilização provocam outro rombo no orçamento. Enquanto isso, os financiadores privados de campanha continuam favorecendo as chamadas caixas-dois ou as malas abarrotadas de dinheiro, bem como de outros recursos que são fornecidos de forma legal por empresas que, após o resultado da eleição, irão cobrar a contrapartida pelas doações", ressaltou o parlamentar petista.
A perversidade, acrescentou Luiz Couto, "continua com o uso do dinheiro
público em campanhas de alguns candidatos que também se utilizam de toda
a estrutura de prefeituras, de estados e de outros órgãos públicos".
Para acabar com essa situação, afirmou Couto, "se faz necessário o
estabelecimento do financiamento público exclusivo de campanhas, com
estabelecimento do teto para gastos e com a fiscalização permanente da
utilização destes recursos".
Outro aspecto citado pelo deputado Luiz Couto são as alianças partidárias que, na sua opinião, são na maioria "eleitoreiras e não programáticas".
Outro aspecto citado pelo deputado Luiz Couto são as alianças partidárias que, na sua opinião, são na maioria "eleitoreiras e não programáticas".
MaisPB - com assessoria
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