Em
2008 ministrei uma aula cujo assunto abordava as drogras e o álcool
como fator de influência, causando mudança na vida das pessoas.
Para
ilustrar uma parte dessa aula colhi vários exemplos de pessoas, famosas
ou não, que, envolvidas com esses vícios, tiveram suas vidas
transformadas a ponto de se deixarem sucumbir pelos mesmos.
Um
dos que mais me chamou a atenção foi a da cantora Amy Winehouse. Já
naquela época, sua disposição a essas dependências era algo pertubador.
Pelo
estudo feito a partir da comparação de seu visual físico, denotava que
ela não era apenas viciada em drogas mas, principalmente, possuia uma
relação íntima e estreita com as mesmas. Era
como se fosse algo inerente a sua vida. Uma coisa, assim como, um orgão
ou membro orgânico do seu corpo que não podia existir separado dela.
Três
anos depois as manchetes dos blogs, sites e jornais online estampam a
face de Amy noticiando sua morte aos 27 anos de idade.
No
momento em que escrevo estas letras, a polícia ainda não tinha
descoberto a razão que levou Winehouse à morte. Especulações à parte,
não é se de admirar que isto tem a ver com as drogas que injetava em seu
organismo.
A mãe de Amy, Jonis Winehouse, esteve um dia antes com a filha e declarou ao tablóide britânico Daily Mirror que sua morte "parecia apenas uma questão de tempo."
Ainda
de acordo com o jornal, pessoas relataram que Winehouse foi vista
comprando cocaína, heroína, ecstasy e ketamina na noite anterior a sua
morte.
O também britânico The Mirror, embora sem citar nomes, dá conta que amigos da cantora revelam que ela estava no meio de uma bebedeira com semanas de duração, e que, de acordo com um produtor da MTV e outros, ela morreu de uma pílula de ecstasy.
Nascida em londres, Amy tinha descendência judaica.
O abismo que Amy não venceu
Aos 24 anos, Amy
Winehouse atingiu o ápice da glória humana musical. Ganhou o Grammy em
cinco das seis categorias em que foi indicada (Gravação, e Canção do
Ano, Artista Revelação, Melhor Álbum Pop e Melhor Interpretação Vocal
Feminina Pop), na 50ª edição da cerimônia, que aconteceu no Staples
Center, em Los Angeles. Depois desses louros, não houve mais
premiação em sua carreira. Sua competição agora era outra. Desenvolvia
uma luta feroz e árdua para vencer dois inimigos: o álcool e as drogas.
Muitos
jovens e também adultos como Amy, buscam no prazer(prazer?) desses e de
outros vícios a satisfação para suas mazelas e desgraças. Procuram
conhecer o que não deve ser conhecido. Buscam intensamente aquilo que
lhes diferem dos seres normais. O resultado dessa competição é desenhado
pelos efeitos que os mesmos produzem em suas vidas.
Detentora
de um talento para cantar, os fãs de Amy por certo não a consideram
vitoriosa por essa habilidade, mas sim pelo que induziu a muitos por
meio de seu mau comportamento: ora estimulando uns ao vício, ora
induzindo outros a rebeldia, ora sendo ícone de uma geração pervertida e
depravada. Isso exigiu um preço a pagar. O preço foi o abismo que ela
mesmo construiu em sua vida do qual era impossível sair dele como
vencedora.
Para
aqueles que ainda se atém à legalização das drogas e o uso livre e
abusivo das mesmas, devem refletir em não levantar a bandeira desta
causa cujo final não deve ser diferente ao de Amy Winehouse.
Deus, o criador de todas as coisas, deixa-nos saber por sua poderosa palavra que não tem satisfação nestas mortes.
“Desejaria
eu, de qualquer maneira, a morte do ímpio? diz o Senhor DEUS; Não
desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?”(Ez 18.23).
Deus, nosso Pai, deseja que cada um VIVA e viva com abundância, na pessoa de de seu Filho - Jesus Cristo.
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