O
repórter William Waack, da Rede Globo de Televisão, foi apontado como
informante do governo americano, segundo post do blog Brasil que Vai -
citando documentos sigilosos trazidos a público pelo site Wikileaks há
pouco menos de dois meses.
De
acordo com o texto, Waack foi indicado por membros do governo dos EUA
para “sustentar posições na mídia brasileira afinadas com as grandes
linhas da política externa americana”.
-
Por essa razão é que se sentiu à vontade de protagonizar insólitos
episódios na programação que conduz, nos quais não faltaram sequer
palavrões dirigidos a autoridades do governo brasileiro.
O
post informa que a política externa brasileira tem “novas orientações”
que “não mais se coadunam nem com os interesses americanos, que se
preocupam com o cosmopolitismo nacional, nem com os do Estado de Israel,
influente no ‘stablishment’ norte- americano”. Por isso, o Departamento
de Estado dos EUA “buscou fincar estacas nos meios de comunicação
especializados em política internacional do Brasil” - no que seria um
caso de “infiltração da CIA [a agência norte-americana de inteligência]
nas instituições do país”.
O
post do blog afirma ainda que os documentos divulgados pelo Wikileaks
de encontros regulares de Waack com o embaixador do EUA no Brasil e com
autoridades do Departamento de Estado e da Embaixada de Israel “mostram
que sua atuação atende a outro comando que não aquele instalado no
Jardim Botânico do Rio de Janeiro”.
Wikileaks suspende operações
O
site WikiLeaks anunciou nesta segunda-feira (24) a suspensão temporária
da difusão de documentos confidenciais e sigilosos para concentrar-se
na arrecadação de fundos que permitam garantir a futura sobrevivência.
A
página criada por Julian Assange afirma em um comunicado que se vê
forçada a “suspender temporariamente as operações de publicação e a
arrecadar fundos agressivamente para contra-atacar”, após o bloqueio de
seus recursos pelas operadoras de cartões de crédito e outras empresas.
Companhias
americanas suspenderam transações com o site após a publicação de 250
mil documentos do Departamento de Estado americano, o que causaria
restrições a essas empresas.
Fonte: R7
PS: Em dezembro de 2010 a informação já tinho sido divulgada pela jornalista Natália Viana no Carta Capital Wikileaks
PS: Em dezembro de 2010 a informação já tinho sido divulgada pela jornalista Natália Viana no Carta Capital Wikileaks
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