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O gato do mato

Ameaçado de extinção pela ação do homem

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Tatu-peba em Riachão

Uma das mais belas espécies da caatinga.

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Cobra Bicuda em Riachão

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YouTube declara guerra à tevê aberta. E vai ganhar

Pergunte ao presidente do Terra, Fernando Madeira, quem é seu maior concorrente, e a resposta será direta: TV Globo. Na sede do portal, em São Paulo, há até um laboratório da TV do futuro, que será uma realidade no Brasil quando a banda larga estiver mais disseminada e com melhor qualidade. Recentemente, o Terra transmitiu, ao vivo, para toda a América Latina o show do beatle Paul McCartney. Lá fora, o YouTube fez o mesmo com o casamento real, entre os príncipes William e Kate Middleton. Mas a realidade da TV pela internet está prestes a mudar. E o que vem pela frente é uma verdadeira revolução. Em vez de apenas transmitir grandes eventos, os portais passarão a produzir seu próprio conteúdo. E mesmo artistas que já geram audiência na internet, como o brasileiro Felipe Neto, parceiro do Movimento Preço Justo e cujos vídeos da série “Não Faz Sentido” são acessados por milhões de pessoas, poderão se transformar em pequenos canais independentes.
 
Para se ter ideia do que vem pela frente, basta prestar atenção às cifras. O YouTube reservou US$ 100 milhões para os seus primeiros canais com programação própria na TV. E está contratando celebridades, como a cantora Madonna, o jogador de basquete Shaquille O´Neal, o ator Ashton Kutcher e o guru espiritual Deepak Chopra. De acordo com o jornal USA Today, um dos mais importantes dos Estados Unidos, cada um deles poderia receber até US$ 5 milhões em antecipação de receita publicitária. Portanto, o que se percebe é que, assim como a receita publicitária migra dos jornais em papel para os veículos online, ela também saltará da televisão tradicional para os canais produzidos na internet.


O fenômeno Parafernalha


No Brasil, o primeiro movimento consistente nessa direção vem sendo feito pelo vlogueiro Felipe Neto. O canal Parafernalha, criado por ele com um grupo de amigos e com investimento inicial bancado por um anunciante, já registrou 15 milhões de acessos com a divulgação de seus primeiros vídeos. Felipe Neto já foi até sondado por fundos de private equity, que investem em empresas de alto potencial, interessados em adquirir uma participação acionária na Parafernalha.


Por enquanto, ele tem resistido. Quer primeiro crescer e gerar receita publicitária própria, com as produções feitas por ele e sua equipe. O próprio YouTube acompanha de perto os movimentos da Parafernalha e destina recursos publicitários ao grupo, em função da audiência gerada pelo canal.


Nos Estados Unidos, os jovens já passam mais tempo conectados à internet do que diante da televisão. Também se informam prioritariamente pela web – e não mais por veículos em papel. A tendência que o movimento do YouTube revela é bastante clara: não há mais a necessidade de intermediários, como as emissoras tradicionais de televisão, entre quem produz e quem consome conteúdo. E num mundo sem intermediários, quem gera audiência vale ouro.

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