Um dos entraves na construção de rodovias é o chamado solo compressível localizado próximo aos leitos dos rios
Áreas com solos de baixa capacidade de carga são comuns, trazendo problemas de fundação nas construções, principalmente para estradas e outras infraestruturas. Pelo alto custo na substituição e compactação de solo ou nas fundações profundas, criou-se na Europa e hoje já está difundido no mundo, inclusive no Brasil, o processo de aterro com EPS, sigla em inglês para Poliestireno Expandido – Styroform.
No Km 80,2, tendo como referência o rio Preto, o solo vinha apresentando uma série de afundamentos ao longo do tempo, fazendo com que os responsáveis pelas obras de duplicação do lote 5 lançassem mão da nova tecnologia para conter esse processo, evitando assim o desmoronamento do aterro das cabeceiras da ponte sobre o referido rio.
O EPS - poliestireno expandido, é apresentado sob a forma de espuma moldada, constituído por um aglomerado de grânulos. Substância constituída a partir de derivados de petróleo, sua decomposição leva cerca de 400 anos, o que garante a segurança e a estabilidade do terreno onde está sendo aplicado.
Usada pela segunda vez em obras rodoviárias no Brasil, essa tecnologia é constituída por blocos de isopor medindo 4 x 1,25 X 1,0 metro e chegando a pesar 110 kg em média, dispostos numa camada tripla em mais de 90 metros de extensão, para receber uma camada de aterro e em seguida a camada do pavimento, com cerca de 35 cm, impedindo que o solo mole aflore e venha a danificar o leito da rodovia.
De acordo com o 2º Batalhão de Engenharia de Construção, os trabalhos da cabeceira do rio Preto estão sendo executados por quinze homens, quando serão utilizados 858 blocos de isopor. A previsão de conclusão desses trabalhos é de vinte dias.
WSCOM Online
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