Os professores da rede estadual estão com as atividades paralisadas há
dezenove dias e não há previsão para o término da greve. Em
assembleia-geral na sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras
em Educação do Estado da Paraíba (Sintep), na tarde desta sexta-feira
(20), a categoria decidiu pela continuidade do movimento grevista por
tempo indeterminado.
A nova proposta do Governo, que foi rejeitada, oferecia que a
gratificação de estímulo à docência (Ged) fosse incorporada aos
vencimentos, somando um salário de R$ 925, superando o piso de R$ 890
para uma carga horária de 30h. Apesar da oferta, o presidente do Sintep
em Campina Grande, Sizenando Leal, disse que o Governo está tentando
pagar o piso salarial com o dinheiro que já era direito dos professores.
Ele informou, ainda, que a direção do Sintep estava trabalhando pelo fim
da greve, mas que a maioria dos professores presentes na assembleia
decidiu pela continuidade. A categoria exige o pagamento do piso
salarial nacional, sem ter o Ged agregado aos vencimentos, realização de
concursos e respeito à jornada de turno único. Outras assembleias
regionais serão realizadas na próxima quarta-feira.
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