Segundo deputado, ele jogou a água para 'acalmar' ativista que o provocava. Projeto de lei contra homofobia foi alvo de manifestações nesta quarta-feira.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) jogou água em uma drag queen
que participava de uma manifestação em frente ao Congresso Nacional
nesta quarta-feira (1). "Eu estava no palanque, mas quando desci chegou
um travesti falando um monte de abobrinhas. O cara foi lá me provocar,
eu estava com uma garrafa de água e joguei um pouco nele, até para ele
se acalmar", disse o deputado.
Ele afirmou que depois do incidente foi hostilizado pelos manifestantes "Eles começaram a gritar 'homofóbico', um monte de besteiras e palavrões. Eu ri, dei tchauzinho, mas não dirigi a palavra a eles", afirmou.
O parlamentar estava em outra manifestação, a Marcha Pela Família,
que reuniu cerca de 20 mil pessoas para protestar contra o projeto de
lei da Câmara (PLC) 122 que criminaliza a homofobia. O manifestante que
protagonizou o episódio com o deputado estava em um grupo de ativistas gays que defendiam o projeto.
"É uma excrescência. Você não pode nem contar piada sobre bichinha mais. Se eu contar uma piada de veadinho aqui posso pegar cinco anos de cadeia", afirmou. "Você pode chamar deputado de ladrão, mas criticar o homossexual não pode, é crime. E eles podem me criticar por ser heterossexual", disse.
Polêmicas
O parlamentar é alvo de cinco pedidos de investigação na Câmara dos Deputados, sendo quatro por suposta prática de racismo e homofobia. Em um programa da TV, em resposta à apresentadora e cantora Preta Gil, o deputado do PP classificou como "promiscuidade" a possibilidade de seu filho se relacionar com uma mulher negra.
O último processo contra o deputado é uma representação feita pelo PSOL ao Conselho de Ética, após um bate-boca do deputado do PP com a senadora Marinor Brito (PSOL-PA).
Ele afirmou que depois do incidente foi hostilizado pelos manifestantes "Eles começaram a gritar 'homofóbico', um monte de besteiras e palavrões. Eu ri, dei tchauzinho, mas não dirigi a palavra a eles", afirmou.
"É uma excrescência. Você não pode nem contar piada sobre bichinha mais. Se eu contar uma piada de veadinho aqui posso pegar cinco anos de cadeia", afirmou. "Você pode chamar deputado de ladrão, mas criticar o homossexual não pode, é crime. E eles podem me criticar por ser heterossexual", disse.
Polêmicas
O parlamentar é alvo de cinco pedidos de investigação na Câmara dos Deputados, sendo quatro por suposta prática de racismo e homofobia. Em um programa da TV, em resposta à apresentadora e cantora Preta Gil, o deputado do PP classificou como "promiscuidade" a possibilidade de seu filho se relacionar com uma mulher negra.
O último processo contra o deputado é uma representação feita pelo PSOL ao Conselho de Ética, após um bate-boca do deputado do PP com a senadora Marinor Brito (PSOL-PA).
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